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O que falta para o Ethereum (ETH) se aproximar das máximas históricas? Dois fatores que podem fazer criptomoeda disparar — e um para ficar de olho

Galactus devorando criptomoedas bitcoin e ethereum

O que falta para o ethereum superar o bitcoin?

O bitcoin (BTC) tem sido a estrela dos últimos dias, com uma alta das cotações que aproximou a maior criptomoeda do planeta das máximas históricas. Mas a vice-líder, o ethereum (ETH), também é uma moeda promissora. 

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Então, a pergunta que fica é: quanto falta para o ethereum se aproximar das suas máximas históricas? 

De acordo com o Coin Market Cap, o ETH está a uma distância de pouco mais de 20% do seu topo histórico, a US$ 4.800.

É um caminho considerável, tendo em vista que o BTC chegou a ficar a menos de 1% abaixo das máximas durante a madrugada desta terça-feira (5). 

Vale lembrar que a rede (blockchain) do ethereum é mais dinâmica do que outras — como a do próprio BTC — e tem atualizações previstas para este ano.

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Além disso, os reguladores norte-americanos também devem aprovar um produto que pode aumentar a entrada de capitais na segunda maior criptomoeda do mundo.

Aqui vão dois eventos que podem fazer o ethereum saltar de volta às máximas — e algo para ficar no seu radar até isso acontecer:

Atualização Dencun do Ethereum

Está marcado para dia 13 de março — ou seja, semana que vem — o tão esperado update Dencun na rede do ethereum.

A expectativa entre os desenvolvedores é que essa atualização reduza em até 100 vezes a taxa de transação (gas fees) na rede e ajude a trazer ainda mais demanda para o ETH. Você pode ler um pouco mais sobre a Dencun aqui

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Vale lembrar que o desempenho do ethereum foi muito aquém do esperado em 2023. Enquanto o BTC registrou alta de 155% em 2023, o ETH avançou “apenas” 90,8% no mesmo período. 

Em outras palavras, é possível que a segunda maior criptomoeda do mercado busque reverter esse baixo desempenho com a novidade.

Vem aí mais um ETF

Analistas afirmam que a aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin à vista (spot) nos Estados Unidos ajudaram na alta das cotações dos últimos dias. 

E o ethereum pode ter logo um ETF para chamar de seu: a BlackRock foi a primeira grande gestora a pedir autorização da SEC, a CVM dos Estados Unidos, para lançar um fundo de índice de ethereum (spot).

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Desde então, outras gestoras também entraram com pedidos do tipo: 

ProvedorEmissor (Ticker)EmpresaBolsaCustódiaPrazo Final
VanEckVanEck Ethereum ETFVanEckCBOEGemini23 de maio
21Shares & ARKARK 21Shares Ethereum ETF21Shares & ARKCBOECoinbase24 de maio
HashdexHashdex Nasdaq Ethereum ETFHashdexNasdaqN/A30 de maio
GrayscaleGrayscale Ethereum Trust Conversion (ETHE)GrayscaleNYSECoinbase18 de junho
Invesco & GalaxyInvesco Galaxy Ethereum ETFInvesco & GalaxyCBOECoinbase5 de julho
BlackRockiShares Ethereum TrustBlackRockNasdaqCoinbase8 de agosto
FidelityFidelity Ethereum FundFidelityCBOEFidelity/CoinMetrics3 de agosto
Fonte: Bloomberg

Apesar disso, a SEC postergou a decisão a respeito dos ETFs para maio deste ano. Especialistas da Bloomberg apontam uma possibilidade de 60% de chance desse produto ser aprovado em 23 de maio, de acordo com projeções da casa.

O que pode dar errado para o ethereum?

As atualizações da rede costumam ser momentos de tensão, apesar de serem realizados uma série de testes antes do lançamento na main net — isto é, a rede principal.

Um dos testes de implementação da Dencun na test net Google terminou com falhas na implementação da atualização. Os coordenadores da proposta afirmaram que foi um erro pontual e que seria resolvido na sequência.

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Ou seja, mesmo que as chances sejam baixas, existe a possibilidade da blockchain sair do ar e seu dinheiro se perder.

Também há o fato de que os órgãos reguladores olham para o ethereum como um valor mobiliário, semelhante a uma ação ou fundo. Isso poderia afetar a regulação de produtos envolvendo ETH no curto prazo.

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