O bom momento do bitcoin (BTC) abriu espaço para a volta do interesse dos investidores em ativos digitais. Assim, as altcoins, criptomoedas alternativas ao bitcoin, passaram a ser consideradas na hora de construir um portfólio voltado ao novo mercado.
Essa classe de criptomoedas tende a ser mais barata e com uma volatilidade de preços maior, o que aumenta o risco do investimento — e também o retorno.
Pensando nisso, a Coinext, uma das principais corretoras de cripto (exchanges) do Brasil, irá lançar mais 20 novas criptomoedas em sua plataforma, ultrapassando a marca de 80 criptoativos disponíveis para negociação.
O lançamento vem em um momento oportuno, na visão da exchange, porque deve coincidir com o possível início de uma altseason — um período em que as altcoins tendem a ter um desempenho superior ao do bitcoin.
"Estamos testemunhando o início de um novo ciclo de desenvolvimento tecnológico focado em descentralização e blockchain. Com novos projetos ganhando tração rapidamente e subindo várias posições em termos de capitalização de mercado e valor total bloqueado, é essencial para uma carteira diversificada considerar essa nova onda de ativos," afirma José Artur Ribeiro, CEO da Coinext.
Quem são as criptomoedas alternativas da plataforma
As novas criptomoedas listadas incluem projetos do tipo:
- Blockchains Layer 1 e Soluções de Interoperabilidade: Arbitrum (ARB, em pré-listagem), Kusama (KSM), Orca (ORCA) e Synthetix (SNX), que oferecem infraestruturas robustas para o desenvolvimento de aplicativos descentralizados (dApps) e serviços descentralizados;
- Tokens de Inteligência Artificial (IA) e DePIN (Redes de Infraestrutura Física Descentralizada, na tradução do inglês): Como Render (RNDR) e Immutable (IMX), que estão remodelando as indústrias de criação de conteúdo e proteção de dados pessoais na internet;
- Soluções BRC-20: Stacks (STX), fornecendo uma camada de inteligência e contratos inteligentes sobre o bitcoin, expandindo suas funcionalidades;
Além de outros projetos que buscam inovar no segmento de criptomoedas, como como Sei (SEI), Celestia (TIA), Filecoin (FIL), Injective (INJ), Ronin (RON), Bonk (BONK), Curve DAO (CRV), entre outros que abrangem diversas áreas de aplicação, desde finanças descentralizadas (DeFi) até o armazenamento de dados em blockchain.
Interoperabilidade de redes
A Coinext ainda permitirá a integração com novas blockchains, o que abre a possibilidade de fazer transações (swaps) com criptomoedas entre redes diferentes. Essa é uma forma de o cliente buscar por redes mais baratas ou rápidas, dependendo da necessidade, por exemplo.
"Destacamos a possibilidade de transações de Tether (USDT, stablecoin com paridade com o dólar) via redes Ethereum, Tron ou BSC, refletindo nosso compromisso com a eficiência e a economia para nossos usuários. A competição entre blockchains beneficia diretamente o mercado, garantindo opções de transferências mais baratas e rápidas”, conclui Ribeiro.
Mas cuidado onde investir suas criptomoedas
Como dito anteriormente, as altcoins costumam ter uma elasticidade de preços maior. Portanto, o investidor deve estar ciente de que se trata de um investimento de maior risco.
Também deve ficar atento ao tipo de projeto no qual está alocando seus recursos, tendo em vista que há memecoins e outros protocolos que podem ainda não ter se firmado no mercado.
Por isso, analistas recomendam que o investidor deve destinar apenas uma pequena parte dos seus recursos para ativos digitais para evitar potenciais perdas.