Depois de conquistar a coroa de melhor investimento de fevereiro, o bitcoin (BTC) desacelerou o passo do rali dos últimos dias — mas ainda surfa uma valorização de 20% em uma semana.
A maior criptomoeda do mercado continua próxima das máximas do ano, acima do patamar psicológico de US$ 60 mil. Por volta das 11h20 deste domingo (03), o BTC subia 0,48% em 24 horas, cotado a US$ 62.333,26. Em uma semana, a alta é de 20,68%.
O otimismo dos investidores não ilumina apenas o desempenho do bitcoin. Na realidade, a maioria das dez maiores criptomoedas do planeta geraram retornos na casa dos dois dígitos.
O destaque vai para a Solana (SOL), uma das altcoins consideradas mais promissoras do planeta, que saltou cerca de 24% na semana.
O ethereum (ETH), a segunda moeda digital mais negociada do planeta, teve um desempenho mais morno. O ativo avançou 12% nos últimos sete dias.
Outro ativo digital que disparou nos últimos dias foi o Dogecoin (DOGE), que acumula alta superior a 60% no mesmo período. Vale destacar que os analistas do mercado de criptomoedas não recomendam o investimento em memecoins.
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Confira o desempenho do bitcoin (BTC) e as outras nove maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Nome | Preço | 24h% | 7d% |
---|---|---|---|---|
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 62.333,26 | +0,48% | +20,68% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 3.424,43 | +0,15% | +12,60% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | -0,06% | +0,04% |
4 | BNB (BNB) | US$ 414,09 | +0,80% | +7,64% |
5 | Solana (SOL) | US$ 128,58 | -0,73% | +24,84% |
6 | XRP (XRP) | US$ 0,6274 | -2,72% | +15,23% |
7 | USD Coin (USDC) | US$ 0,9999 | -0,01% | -0,01% |
8 | Cardano (ADA) | US$ 0,7302 | -1,33% | +24,17% |
9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1411 | -0,58% | +63,71% |
10 | Avalanche (AVAX) | US$ 42,76 | -0,27% | +16,07% |
Por que o bitcoin (BTC) subiu na última semana?
A disparada do bitcoin (BTC) pode ser explicada por uma série de fatores. O primeiro fator foi o movimento de compra por investidores institucionais como a MicroStrategy e BlackRock após a aprovação dos ETFs de bitcoin à vista (spot) nos Estados Unidos.
O segundo impulso veio do short squeeze recente. Em termos simples, conforme o BTC começou a subir na última semana, o mercado cripto acompanhou uma liquidação em massa de posições em short (isto é, que apostam na queda de um ativo).
Isso significa que uma grande quantidade de investidores com posições vendidas no BTC tiveram que se desfazer de suas posições e aumentar o número de compras da criptomoeda — elevando ainda mais os preços do ativo digital.
Não bastasse o ajuste de posições dos investidores, há ainda uma expectativa com o halving do bitcoin — a queda da recompensa pela mineração da criptomoeda — em abril deste ano.
Esse é um dos eventos mais esperados para o mercado de criptomoedas e a expectativa é que o movimento deve influenciar nos preços do BTC.
Afinal, é o que mostrou o passado recente. No último halving, em 2020, o bitcoin saltou mais de 300%. Quatro anos antes, a valorização do ativo foi da ordem de 120%.
Entretanto, é importante ressaltar que nem todos os analistas concordam que o efeito seja totalmente positivo para as cotações. Há quem ainda afirme que a disparada atual das cotações já é o efeito pré-halving, enquanto outros analistas entendem que existe espaço para mais.