O bitcoin (BTC) conseguiu reverter as perdas da semana e ganhar algum fôlego nesta quinta-feira (11), chegando a tocar o patamar de US$ 59 mil. Com isso, as maiores criptomoedas do mundo hoje também operam no azul.
Quem impulsionou os preços hoje foram os dados de inflação dos Estados Unidos, divulgados há pouco. O índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) subiu 3,0% em junho na base anual, enquanto as projeções apontavam para um avanço de 3,1%.
Já o núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis, subiu 3,3% ao ano em junho, abaixo da leitura de 3,4% em maio.
A inflação ainda permanece acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano). Porém, dados econômicos recentes alimentam a esperança de que o BC dos EUA corte as taxas de juros.
Confira a seguir o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Nome (Símbolo) | Preço | Variação 24h | Variação 7d | Variação YTD |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 58.710,28 | 1,06% | 2,73% | 38,86% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 3.176,86 | 2,05% | 1,54% | 39,23% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,09% | 0,01% |
4 | BNB (BNB) | US$ 535,57 | 1,40% | 3,69% | 71,45% |
5 | Solana (SOL) | US$ 142,49 | 0,23% | 7,36% | 40,36% |
6 | USDC (USDC) | US$ 1,00 | 0,00% | -0,02% | -0,01% |
7 | XRP (XRP) | US$ 0,45 | 2,31% | 1,10% | -27,05% |
8 | Toncoin (TON) | US$ 7,22 | -1,21% | 0,34% | 212,48% |
9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,11 | 1,33% | 3,21% | 23,79% |
10 | Cardano (ADA) | US$ 0,40 | 4,44% | 4,84% | -32,59% |
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Bitcoin salta com expectativa de juros
Imediatamente após os dados de inflação, os mercados já precificaram em cerca de 87% de chance de o Fed começar a cortar as taxas em sua próxima reunião, em setembro. As estimativas anteriores apontavam para chances de 75%, de acordo com dados do CME Group.
Vale lembrar que os juros norte-americanos são acompanhados de perto pelos investidores, tanto dos mercados tradicionais quanto daqueles que apostam em criptomoedas.
Em linhas gerais, o mercado espera que, com os cortes de juros norte-americanos, haveria uma maior liquidez global, o que tende a valorizar ativos de risco, como ações e criptomoedas.
Por fim, vale dizer que o corte de juros pode impulsionar o BTC para os US$ 100 mil, de acordo com analistas desse mercado.