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Bitcoin (BTC) perde suporte e se aproxima dos US$ 60 mil com liquidação massiva de criptomoedas nas últimas 24h

Queda do bitcoin que puxou o mercado de criptomoedas no semestre, confira

O bitcoin chegou na “Cruz da Morte”, mas a maior casa de análise financeira do Brasil permanece na tese convicta de que a moeda pode atingir os US$ 100 mil no médio prazo.

As maiores criptomoedas do mundo operam no vermelho nesta segunda-feira (24), com o bitcoin (BTC) recuando abaixo do patamar psicológico de US$ 63 mil. O aumento das liquidações e do volume futuro negociado são os principais fatores que exercem pressão sobre os preços. 

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De acordo com o CoinGlass, o volume negociado de contratos futuros subiu 185% nas últimas 24h, para algo em torno de US$ 128,5 bilhões. Com isso, a liquidação de contratos futuros disparou 976% no mesmo intervalo de tempo. 

Com um olhar mais aprofundado nos números, boa parte dessas liquidações são contratos em long, isto é, no jargão financeiro, apostando na alta da criptomoeda. 

Mas a recente monotonia no mercado fez com que os contratos vencessem, desencadeando um movimento de venda massiva de bitcoins — o volume negociado da própria criptomoeda saltou mais de 200% nas últimas 24h. 

Assim, o contágio da queda do bitcoin afetou as cotações das demais criptomoedas. Veja o desempenho delas hoje: 

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#Nome (Símbolo)PreçoVariação 24hVariação 7dVariação YTD
1Bitcoin (BTC)US$ 61.242,70-4,67%-7,16%44,85%
2Ethereum (ETH)US$ 3.327,56-4,63%-5,58%45,83%
3Tether (USDT)US$ 0,99950,02%0,04%-0,04%
4BNB (BNB)US$ 570,61-2,91%-4,38%82,66%
5Solana (SOL)US$ 127,04-5,00%-11,49%-25,15%
6USDC (USDC)US$ 1,000,02%0,01%0,01%
7XRP (XRP)US$ 0,4773-1,64%-4,08%-22,39%
8Dogecoin (DOGE)US$ 0,1179-5,05%-11.95%31,82%
9Toncoin (TON)US$ 7,22-4,82%-6,53%212,46%
10Cardano (ADA)US$ 0,37433,57%-7,63%-37.01%
Fonte: Coin Market Cap

Bitcoin (BTC) de olho nos dados da semana

Para esta semana, os investidores acompanham o cenário macroeconômico, com as atenções voltadas para a publicação dos dados de inflação dos Estados Unidos. 

O PCE, sigla em inglês para índice de preços de gastos com consumo, deve ser divulgado só na sexta-feira (28). Mas é ele quem o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) acompanha para decidir sobre o futuro da política monetária do país. 

Munidos do índice de inflação ao consumidor, os investidores e o Fed poderão traçar a trajetória de juros da maior economia do planeta.

Vale lembrar que as bolsas norte-americanas rondam os recordes históricos, impulsionadas pelo setor de inteligência artificial (IA)

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Um alívio nas taxas nos EUA poderia ajudar no rali de touros de bolsas e criptomoedas até o fim do ano.

Contudo, a expectativa é de que, em 2024, ocorra apenas um corte nos juros do país, o que pode inibir uma valorização mais pujante desses ativos.

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