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Bitcoin (BTC) dispara e volta aos US$ 60 mil, com alta de mais de 6% e Ethereum (ETH) supera os US$ 3,3 mil; veja até onde a criptomoeda pode ir

bitcoin atinge os US$ 55 mil em mais de um mês

Bitcoin em alta.

O bitcoin (BTC) deu sequência ao rali dos últimos dias e, durante a madrugada no Brasil, renovou patamares de preços que não eram vistos desde o fim de 2021.

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A maior criptomoeda do planeta chegou a tocar o patamar de US$ 60.400, dando sequência ao movimento de short squeeze da véspera. 

Esse movimento acontece quando investidores com posições short (vendida) no BTC precisam se desfazer de seus ativos e aumentar o número de compras.

Consequentemente, os preços também sobem em uma “espiral” que se retroalimenta.

Mas, na visão dos analistas do Glassnode, portal especializado em análise on-chain do bitcoin e outras criptomoedas, existem outros indicadores que explicam o porquê da alta de preços — e podem dar sinais de até onde essa “esticada” vai.

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Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

#Nome (Símbolo)PreçoVariação 24hVariação 7dVariação YTD
1Bitcoin (BTC)US$ 60.277,346,08%17,96%42,57%
2Ethereum (ETH)US$ 3.343,912,84%14,92%46,55%
3Tether USD (USDT)US$ 1,000,01%0,06%0,07%
4BNB (BNB)US$ 411,903,61%11,08%31,86%
5Solana (SOL)US$ 112,022,25%8,47%10,35%
6XRP (XRP)US$ 0,58545,18%8,14%4,82%
7USDC (USDC)US$ 0,99990,02%0,00%-0,03%
8Cardano (ADA)US$ 0,63371,99%7,41%6,65%
9Avalanche (AVAX)US$ 40,132,46%8,19%4,11%
10Dogecoin (DOGE)US$ 0,099013,89%18,60%10,58%
Fonte: Coin Market Cap

Bitcoin: especulação e acumulação

Segundo os analistas do Glassnode, o mercado entrou em modo “altamente especulativo”, o que também tende a aumentar a volatilidade. Esse fenômeno é explicado pela entrada de criptomoedas novas nas corretoras de ativos digitais (exchanges).

Os inflows estão próximos das máximas históricas, o que sugere uma forte pressão de compra e especulação de curto prazo.

Além disso, os contratos futuros (open interests) em bitcoin também se aproximam das máximas históricas, perto dos US$ 21 bilhões.

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Esse valor é semelhante ao momento de bull market de 2021, quando o BTC registrou as máximas históricas a US$ 68 mil. 

Essa disparada também fez com que 97% das carteiras estivessem em lucro com o bitcoin, de acordo com dados compilados pelo portal IntoTheBlock

Outros fatores

O movimento contínuo de compra por investidores institucionais após a aprovação dos ETFs de bitcoin à vista (spot) também estimula o preço ao reduzir a disponibilidade de unidades no mercado e mantida a procura pela criptomoeda, as cotações tendem a se valorizar. 

Não apenas grandes gestoras como a BlackRock embolsaram alguns BTCs.

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Na última segunda-feira (26), a Microstrategy adicionou três mil unidades de bitcoin aos seus cofres, a um valor atualizado de US$ 169,8 milhões, ultrapassando o montante de US$ 10 bilhões em criptomoedas em seu caixa.

Até onde vai o preço do BTC?

Faltam menos de dois meses para o halving do bitcoin, quando a recompensa pela mineração do bitcoin cai pela metade. 

Vinícius Bazan, especialista em análise do mercado de criptomoedas, já havia previsto que o preço do bitcoin chegaria a patamares entre US$ 30 mil e US$ 40 mil até o fim de 2023, uma previsão que foi confirmada no apagar das luzes do ano passado. 

Para ele, o efeito pós-halving deve ser tão bom quanto o “efeito ETF”. “Continuamos acreditando que o BTC pode superar as máximas históricas [US$ 68.600] e alcançar os US$ 80 mil”, afirma.

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