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Ela (não) vai voltar: advogado diz que corretora de criptomoedas FTX não tem planos de voltar, mas pretende pagar clientes

Caso FTX vai virar série

Caso FTX vai virar série

A falida FTX resolveu jogar a toalha durante seu plano de reestruturação empresarial. Andy Dietderich, advogado da corretora de criptomoedas (exchange), fez a afirmação durante uma audiência na corte de falência em Delaware, onde corre o processo. 

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Ele explica que a antiga corretora de Sam Bankman-Fried, o SBF, chegou a negociar por meses com potenciais compradores e investidores a compra da FTX.

Entretanto, não houve quem estivesse disposto a colocar dinheiro na empresa que protagonizou uma das maiores crises da história do mercado de criptomoedas. 

Em vez disso, a exchange optou pela liquidação de seus ativos e pela devolução dos fundos aos clientes prejudicados.

"A FTX foi uma farsa irresponsável criada por um criminoso condenado", disse Dietderich. "Os custos e riscos de criar uma corretora viável a partir do que o Sr. Bankman-Fried deixou em um depósito de lixo eram simplesmente altos demais."

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SBF foi condenado por acusações de fraude relacionadas à sua operação da FTX. Ele segue sendo julgado e pode pegar mais de 100 anos de prisão

Histórico da FTX…

Fundada em maio de 2019, a FTX era um caso de sucesso no mercado cripto, competindo com grandes nomes do setor, como Coinbase, Binance e Kraken.

A exchange chegou a estar entre as cinco maiores em volume negociado e não era difícil vê-la chegar ao top 3. 

Mas uma reportagem do Coindesk da época acusava a corretora de usar os fundos dos clientes em operações alavancadas na Alameda Research, o segmento de investimentos de alto risco (venture capital ou apenas VC) do grupo FTX, então liderado pelo SBF. 

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A partir daí, houve uma série de questionamentos sobre as contas da corretora ao longo dos dias anteriores à falência. À época, estimava-se que a dívida da FTX girava em torno de US$ 9 bilhões.

… E a volta da corretora

A FTX já havia anunciado que o plano de recuperação judicial inclui a tentativa de voltar com a corretora.

Segundo documentos enviados à corte de falências, a ideia é lançar um  grupo internacional com o nome FTX.com.

A nova empresa, porém, não poderia atuar nos Estados Unidos. Contudo, o plano foi deixado de lado, como anunciado nesta quarta-feira (31).

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