Desligo o despertador e logo dou uma olhada na tela do celular para ver se tem alguma mensagem importante.
Enquanto tomo meu café, ligo a TV em algum canal de notícias no Youtube para ver como está o trânsito, se vou precisar levar uma blusa e se não tem alguma notícia corporativa relevante que possa ter alterado os planos do dia.
No caminho para o trabalho, me atualizo sobre as tarefas do dia e até adianto algumas delas, ainda dentro do Uber, para tentar não voltar para casa muito tarde.
Já no escritório, passo mais de 8 horas na frente do computador lendo notícias, analisando empresas na bolsa e escrevendo relatórios.
O que quase todas essas tarefas têm em comum? Tirando o meu café, que ainda faço no fogão à gás tradicional, nenhuma delas eu conseguiria executar sem a ajuda da internet.
Para empresas que vendem pacotes de internet, essa dependência cada vez maior é ótima por um lado, mas tem um problema: como ter a preferência do cliente vendendo um serviço que muitas vezes não tem diferença.
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Como descomoditizar a commodity
Como superar concorrentes se o que você vende é uma commodity?
Essa é uma pergunta que faço todos os dias quando analiso empresas que se encaixam nessa categoria. Antigamente, quando falávamos em commodities, logo vinha na cabeça empresas de petróleo, mineração, aço, celulose, etc.
Mas outros "produtos" têm se aproximado dessa categoria. Atualmente, a internet é praticamente uma commodity, um serviço que muitas vezes não tem quase nenhuma diferenciação entre os concorrentes, e que gera um problema para as empresas que atuam no ramo: como superar a concorrência?
A resposta mais óbvia para essa pergunta normalmente é "vender o produto mais barato", ainda que ele não seja o de melhor qualidade.
Certamente essa é uma das alternativas para as empresas, mas só funciona para as gigantes, que possuem capacidade de diluição de custos e de investir somas brutais em marketing para continuar captando clientes mesmo que vários insatisfeitos fiquem pelo caminho.
No caso de internet banda larga, esse normalmente é o caso das três gigantes da bolsa, com seus 20 milhões de assinantes.
- Leia também: A Oi (OIBR3) é uma pechincha? Se você quer ter um sono tranquilo e bons lucros, olhe para outra empresa do setor
Mas para as pequenas provedoras de internet (ISPs) essa estratégia é mais difícil. Para vencer, elas precisam se diferenciar de outras maneiras, principalmente em termos de qualidade do serviço (velocidade e atendimento).
A Desktop (DESK3) sabe muito bem disso, e para se diferenciar construiu uma infraestrutura de qualidade, que tem proporcionado à companhia prêmios de internet fixa mais rápida do Estado de São Paulo, à frente das grandes empresas de telecom.
Além disso, ao analisar a qualidade do atendimento através das avaliações do Reclame Aqui, fica clara a diferença dela e das outras ISPs para as grandes operadoras.
Existem diversos benefícios nessa abordagem. O primeiro é óbvio: deixar o cliente satisfeito, evitar cancelamentos e ajudar a manter receitas.
Outro aspecto importante está relacionado à menor capacidade de investimento em marketing dessas companhias menores, ao contrário de Vivo, Claro e Tim, que podem colocar suas campanhas na final da Copa do Mundo sem grandes sacrifícios.
As nanicas dependem muito mais de indicação do que as grandes, como mostra o gráfico abaixo, e clientes satisfeitos são mais do que uma fonte de receita recorrente, eles ajudam no crescimento.
Como os clientes conheceram a Desktop/Fonte: Desktop
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Buscando diferenciação além da bolsa
Nesta semana, a Desktop deixou ainda mais claro que seguirá nesta estratégia de aumentar a qualidade dos seus serviços. A companhia anunciou o lançamento do plano premium Giga Black.
Além de 1 Gbps de velocidade (o que bastante elevado para os padrões nacionais), o plano contará com um roteador com tecnologia Wi-Fi 6, com conexão 4x mais rápida, algumas assinaturas de streaming e uma linha de atendimento exclusiva, que também ajuda na retenção e satisfação de clientes, especialmente quando comparamos com o atendimento normalmente bastante ruim prestado pelas grandes empresas do setor.
Com pacotes que serão vendidos a partir de R$ 200, a estratégia deve ajudar a aumentar também a receita média por usuário (ARPU), que hoje ronda os R$ 100 por mês e tem mostrado recuperação depois de um início difícil para o setor no ano passado.
Em nossa visão, mesmo em um setor bastante competitivo e com a constante ameaça das gigantes, a Desktop possui diferenciais relevantes capazes de proteger seus resultados e ainda proporcionar crescimento.
Por esses motivos e um valuation bastante convidativo em nossa visão (menos de 5x Valor da Firma/Ebitda), DESK3 é uma das ações da série Microcap Alert, que conta com outras companhias em bolsa com diferenciais competitivos bastante importantes. Se quiser conferir, deixo aqui o convite.
Um grande abraço e até a semana que vem!
Ruy
- A bolsa está cheia de ações ‘a preço de banana’ capazes de colocar um bom dinheiro no seu bolso. Ruy recomendou uma delas, a Desktop (DESK3) – mas você pode conferir outras 10 recomendações da Empiricus Research sem pagar nada. Clique aqui para receber a lista no seu e-mail.