Depois de mais de um ano sem o assédio de potencial compradores, o CSHG Prime Offices (HGPO11) voltou a ser alvo de uma proposta para vender o portfólio e liquidar o fundo imobiliário.
A notícia provoca uma forte alta para o FII nesta quinta-feira (7). Por volta das 13h31, as cotas subiam 6,25% na B3, a R$ 307,47.
O autor da oferta, que não foi identificado, quer pagar R$ 587,3 milhões pelos dois ativos que compõem a carteira do FII — prédios de escritórios localizados no Jardim Europa, em São Paulo. A soma equivale a R$ 46,1 mil por metro quadrado e está sujeita a uma captação de recursos.
O valor também é superior à fatia que os imóveis representam no patrimônio líquido do fundo, que é de R$ 540,7 milhões, segundo o último relatório gerencial.
A administração do HGPO11 informou que irá analisar os termos e condições da proposta antes de determinar os próximos passos. Mas destacou que também conversa com outros potenciais compradores e pode comunicar o mercado sobre novas ofertas em breve.
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Cotistas recusaram venda de imóveis em 2022
Vale destacar que essa não é a primeira vez que tentam comprar o portfólio do CSHG Prime Offices. Em 2022, uma oferta foi barrada pelos cotistas em assembleia.
Na ocasião, uma proposta de R$ 466,4 milhões foi rejeitada por 32,85% dos presentes, enquanto 32,53% eram favoráveis à venda.
O percentual próximo e o prazo para recebimento dos votos foram alvos de questionamentos de investidores, mas o resultado foi referendado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) posteriormente.