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Euro a preço de ouro: moeda vai a R$ 6,00 e dólar segue na casa de R$ 5,60 no primeiro dia de julho

O euro atingiu o patamar de R$ 6,00 pela primeira vez desde janeiro de 2022 nesta segunda-feira (1), de acordo com o Tradingview. Por volta das 15h de hoje, a moeda da zona do euro era negociada em alta de 0,30%, cotada a R$ 6,0134.

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A valorização do euro veio na esteira das eleições legislativas na França, com um avanço expressivo da extrema-direita. O pleito será decidido de fato no próximo domingo (7). 

Embora a extrema-direita tenha obtido uma votação inédita no pós-Segunda Guerra, a avaliação dos investidores é que o partido sucessor da Frente Nacional terá dificuldade para obter maioria de 289 deputados no Parlamento francês.

Nos dias que antecederam a votação, a bolsa de Paris amargou duras perdas. Hoje, o índice CAC-40 teve a maior alta diária em quase dois anos. Veja o desempenho das bolsas na Europa hoje, após o fechamento: 

BolsaPontosVar (%)
DAX (Frankfurt)18.312+0,47%
FTSE 100 (Londres)8.166+0,03%
CAC 40 (Paris)7.561+1,09%
Stoxx 600513.02+0,31%
Fonte: Investing.com

Além do euro: dólar também sobe

No mesmo horário, o dólar à vista era negociado em alta de 0,43%, cotado a R$ 5,6192. 

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A moeda norte-americana passou por uma realização de lucros nas primeiras horas do dia, mas voltou a subir em virtude das incertezas fiscais e do avanço dos yields (rendimentos) dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americanos. 

Vale destacar que, no campo local, investidores monitoram uma nova piora nas expectativas de inflação para este ano no Boletim Focus. As expectativas para o câmbio subiram para o fim de 2024, 2025 e 2026, partindo para R$ 5,20, R$ 5,19 e R$ 5,19, respectivamente. 

Além disso, o Focus apontou uma deterioração dos números de inflação. A mediana do IPCA de 2024 passou de 3,98% para 4,00% — 1 ponto porcentual acima do centro da meta, de 3,00%.

Para 2025, horizonte relevante da política monetária, subiu de 3,85% para 3,87%, contra 3,77% um mês antes.

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De olho no exterior e eventos da semana

Já no panorama internacional, existe a perspectiva de dois breques na semana — ambos nos Estados Unidos. Na quarta-feira (3), as bolsas fecham mais cedo por lá em virtude da véspera do feriado do Dia da Independência. 

O segundo breque acontece na própria quinta-feira (4), dia da Independência de fato nos EUA. Com isso, a liquidez semanal — e, consequentemente, a volatilidade de ativos — tendem a ser afetados. 

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