RESUMO DO DIA: Com a retomada das negociações em Wall Street após o feriado, os mercados acionários vivenciaram mais um dia de cautela e a bolsa brasileira não só acompanhou como zerou os ganhos da véspera.
O Ibovespa fechou em queda de 1,69%, aos 129.294,04 pontos. Já o dólar terminou o dia a R$ 4,9256, com alta de 1,22%, no mercado à vista.
Por aqui, as atenções dos investidores ficaram voltadas ao mercado externo, com a crescente incerteza sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e a volatilidade das commodities.
Na agenda local, o IBGE divulgou novos dados sobre a atividade econômica. O volume de serviços prestados subiu 0,40% em novembro ante outubro. Na comparação com 2022, porém, houve um recuo de 0,30% no mês.
Lá fora, o dia foi mais intenso. Na Europa, as bolsas encerraram o pregão em tom negativo, repercutindo as falas de dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e o avanço da inflação na Alemanha na base anual.
Os Estados Unidos retomaram as negociações após o feriado do Dia de Martin Luther King Jr. Além da reação aos balanços trimestrais dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley, os investidores avaliaram a participação do diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller em evento.
Ele afirmou que a inflação está desacelerando, mas ainda é preciso "ter certeza de que o movimento é permanente" para iniciar o ciclo de cortes.
Segundo Waller, o Fed deve reduzir os juros em 0,75 ponto percentual neste ano, com três cortes de 0,25 ponto percentual — o que contrariou as expectativas do mercado de redução entre 1,50 e 1,75 ponto percentual — e mais tarde do que o projetado.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (16):