RESUMO DO DIA: Apesar da forte alta das commodities, a bolsa brasileira estendeu as perdas da véspera.
O Ibovespa fechou com baixa de 1,33%, aos 128.216 pontos. Já o dólar encerrou o dia a R$ 4,9948, com alta de 0,53%, no mercado à vista.
Dessa vez, foi a inflação de janeiro acima do esperado que injetou cautela no mercado. O IPCA desacelerou de 0,56% em dezembro para 0,42% em janeiro. O consenso era de 0,35% para o mês.
A perspectiva de continuidade de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa de juros foi mantida, mas o dado abriu portas para incertezas sobre quanto será a Selic terminal.
Além do IPCA, os investidores voltaram as atenções para possíveis desdobramentos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal, com aval do ministro do STF Alexandre de Moraes. A operação teve entre os alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que acabou preso por posse irregular de arma de fogo.
O PL é o partido com maior bancada na Câmara dos Deputados e a detenção de Costa Neto pode ser um empecilho para aprovações de pautas econômicas empenhadas pelo Executivo.
Ainda hoje, os investidores aguardam o relatório de produção da Petrobras e ao resultado trimestral do Banco do Brasil após o fechamento dos mercados.
No exterior, uma deflação mais intensa que a esperada na China trouxe mais incertezas sobre a demanda global e aumentou a expectativa de mais estímulos na segunda maior economia do mundo.
Em Wall Street, os índices operaram em leve alta com a agenda mais esvaziada e atenções concentradas em declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. A temporada de balanços também movimentou os mercados por lá.
O Dow Jones e S&P 500 — que alcançou os inéditos 5 mil pontos nos instantes finais do pregão — renovaram o recorde de fechamento da história.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (8):