RESUMO DO DIA: O principal índice da bolsa brasileira até tentou retomar os 129 mil pontos com apoio do apetite ao risco dos mercados internacionais, mas a queda do petróleo impediu os ganhos.
O Ibovespa terminou o pregão com baixa de 0,43%, aos 128.339 pontos. O dólar seguiu se desvalorizando e fechou a sessão a R$ 4,9337, com baixa de 0,23%.
Por aqui, a agenda teve mais um dia de inércia, com destaque para a participação do diretor de política econômica do BC, Diogo Guillen, em evento.
Ele afirmou que as expectativas de inflação acima da meta, apontados no Boletim Focus, são motivo de preocupação. Além disso, na visão de Guillen, a indicação da Selic terminal poderia trazer "mais ruído do que sinal" para o mercado.
O pregão também foi marcado pela espera dos resultados da Petrobras (PETR4) no quarto trimestre, com o anúncio de pagamentos de proventos aos acionistas. O balanço da estatal será divulgado após o fechamento dos mercados.
Lá fora, os investidores reagiram às falas do presidente do Federal Reserve, (Fed), Jerome Powell, que se apresentou hoje ao Senado. O chefe do BC dos EUA reafirmou a perspectiva de que o afrouxamento monetário deve começar em algum momento neste ano se a economia ajudar, em linha com o dito ontem na Câmara dos Representantes.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros de referência de 4% ao ano na Zona do Euro. Os principais índices europeus encerraram o dia em tom positivo com sinalizações de que a flexibilização dos juros pode começar antes que a inflação atinja a meta de 2% ao ano.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (7):