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B3 enquadra Infracommerce (IFCM3) para abandonar a condição de ‘penny stock’, mas solução ainda não foi encontrada  

Centro de Distribuição da Infracommerce (IFCM3) em Extrema, em Minas Gerais

Centro de Distribuição da Infracommerce (IFCM3) em Extrema, em Minas Gerais

O medo provocado por uma ameaça costuma depender de quem a faz. No caso da Infracommerce (IFCM3), a preocupação tem justificativa. A empresa corre o risco de ingressar no ‘grupos dos excluídos’ da B3.

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Isso porque o preço das ações da companhia caiu tanto que elas entraram no grupo de penny stock.

A saber, penny stock é o nome dado a ações listadas em bolsa cuja cotação é inferior a R$ 1.

Os papéis da Infracommerce operam já há algum tempo abaixo de R$ 1,00. Na última quarta-feira (22), por exemplo, IFCM5 fechou a R$ 0,48. Siga os mercados.

Isso colocar a Infracommerce no radar da B3. Entre o período de 22 de março e 7 de maio deste ano, a dona da bolsa de valores acompanhou as cotações da companhia, solicitou a apresentação de uma solução — e impôs uma data limite. 

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A empresa tem até 8 de novembro para tomar alguma medida que faça IFCM3 voltar a ser cotada acima de R$ 1. 

Uma das regras da B3, a dona da bolsa de valores, é de que as penny stocks passam a ter uma série de restrições nos índices para manter as negociações. Inclusive, a B3 pode determinar a operação não contínua das ações da companhia pelo descumprimento de normas.

Em resposta à B3, a Infracommerce afirmou que está avaliando a tomada de determinadas medidas no âmbito de seu planejamento estratégico, bem como “as alternativas para o

reenquadramento tempestivo da cotação das ações ao seu patamar mínimo, se assim for necessário e aplicável”. 

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Infracommerce e seus problemas 

Em março, a Infracommerce (IFCM3)anunciou mudanças no comando, cerca de quatro meses após fechar  uma captação de R$ 400 milhões por meio de uma oferta de ações na B3. 

O cofundador da companhia, Kai Schoppen, deixou o cargo de diretor presidente (CEO), após mais de uma década à frente dos negócios da empresa. No lugar, o executivo Ivan Murias, ex-CEO da Valid, assumiu o posto. 

A Infracommerce foi uma das últimas empresas a aproveitar a última janela de IPOs da B3.

A abertura de capital da empresa movimentou R$ 870 milhões em maio de 2021 e desde então, IFCM3 caiu mais de 96,5%. 

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