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Americanas (AMER3) chama acionistas para aprovar injeção de capital bilionária liderada por Lemann e bancos credores

Montagem com Jorge Paulo Lemann e o logo da Americanas (AMER3)

Montagem com Jorge Paulo Lemann e o logo da Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3) deu mais um passo no plano de recuperação judicial e convocou para o dia 10 de maio a assembleia de acionistas para aprovar a injeção de capital na varejista.

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A varejista deve receber pelo menos R$ 24 bilhões em dinheiro novo na tentativa de se reerguer, de acordo com o plano. Mas a assembleia vai discutir a possibilidade de um aumento de capital ainda maior e que pode chegar a R$ 41 bilhões.

Os acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo LemannMarcel Telles Carlos Alberto Sicupira — já se comprometeram a colocar R$ 12 bilhões.

Quem vai bancar os outros R$ 12 bilhões são os bancos credores que se comprometeram a converter os créditos contra a varejista em ações.

Para realizar a capitalização, a Americanas vai emitir ações a R$ 1,30 cada. Quem aceitar injetar dinheiro na companhia vai receber ainda um bônus de subscrição para cada três papéis.

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A proposta da Americanas (AMER3)

A Americanas colocou na pauta da assembleia do dia 10 de maio a aprovação de um aumento de capital mínimo de R$ 12,409 bilhões, com a emissão de 9.546.019.017 de novas ações.

Mas, no limite, a operação pode chegar a R$ 41,201 bilhões, o que representa a emissão de 31.693.837.340 papéis.

Como o Seu Dinheiro já publicou, a diluição vai trazer uma diluição brutal para os acionistas que não participarem do aumento de capital. Esse percentual pode chegar a 97,91%, considerando o valor total do aumento de capital e o exercício dos bônus de subscrição, de acordo com a Americanas.

Enquanto isso, Lemann e os sócios devem aumentar a participação na varejista após a operação.

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Além da capitalização, a varejista vai discutir na assembleia a proposta de grupamento das ações da companhia, de 100 para 1. Assim, o preço do papel também será multiplicado pelo mesmo fator.

Dessa forma, a Americanas cumpre a exigência da B3, que proíbe as chamadas "penny stocks", ou seja, ações com cotações abaixo de 1 real. No pregão de ontem, os papéis da varejista (AMER3) fecharam a R$ 0,56. A empresa vale hoje pouco mais de R$ 500 milhões na bolsa.

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