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Alto risco, alto retorno: BTG diz que ações desta construtora podem subir até 88% nos próximos meses e recomenda compra para os papéis

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A alta no preço dos insumos dificulta a vida das construtoras da B3

Após serem deixadas de escanteio por um tempo, as ações da HBR Realty (HBRE3) voltaram ao radar do BTG Pactual. E o retorno foi triunfal: o banco de investimentos retomou a cobertura com recomendação de compra nesta segunda-feira (25) e estima um potencial de alta de até 88% para os papéis.

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De acordo com um relatório publicado mais cedo, as ações HBRE11 negociam em um patamar tão depreciado que mal reflete os valores das propriedades que compõem o portfólio da companhia — que atua no desenvolvimento e gestão de imóveis.

Ainda segundo o banco, a queda acumulada desde o IPO, em 2021, foi motivada pela falha na entrega dos objetivos traçados na época da abertura de capital, incluindo a operação de desenvolvimento e reciclagem de novas propriedades que seria alavancada pelo mercado de fundos imobiliários (FIIs).

"Mas ela não conseguiu cumprir os seus planos iniciais e o cenário macroeconômico azedou enormemente, fazendo com que as ações despencassem 78%", relembram os analistas.

O que mudou para as ações da HBR (HBRE3)?

Apesar do histórico, o BTG acredita que tempos melhores para os papéis estão por vir. A crença é apoiada nas expectativa de transações vantajosas em breve: "Com as prováveis ​​vendas de ativos à frente, reforçadas pelos movimentos recentes da gestão, poderíamos ver um grande destravamento de valor."

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O banco reconhece que o cenário macro ainda é desafiador — o novo ciclo de alta dos juros faz com o investimento em companhias alavancadas e de baixa liquidez seja especialmente desafiador — e, portanto, essa é uma tese de alto risco e alto retorno.

Além disso, alerta que quanto mais tempo levar para a HBR anunciar a venda de uma quantidade relevante de ativos e aliviar o balanço, mais prejudicial será o endividamento para o potencial de ganho das ações.

"Então estamos muito consciente do risco de escolher as ações da HBR e elas se revelarem uma armadilha de valor, mas acreditamos que o desconto implícito no valor de seu portfólio é barato demais para ignorar, justificando nossa recomendação", diz o BTG, que estabeleceu um preço-alvo de R$ 8 para os próximos 12 meses.

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