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Allos (ALOS3) recua após balanço, mas deve pagar mais dividendos em 2024 e analistas recomendam compra para as ações

Shopping Leblon, pertencente à Allos, administradora de shoppings resultante da fusão entre a Aliansce Sonae e a brMalls

Shopping Leblon, pertencente à Allos, administradora de shoppings resultante da fusão entre a Aliansce Sonae e a brMalls.

Apesar da reação negativa das ações da Allos (ALOS3) — que, por volta das 15h, operavam em queda de 0,92% na B3 —, o balanço da companhia foi bem-avaliado pelos analistas de duas das principais casas do país.

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A administradora de shoppings, que nasceu a partir da fusão entre a Aliansce Sonae e a brMalls, registrou lucro líquido de R$ 235,3 milhões no quarto trimestre, alta 30,5% ante os últimos quatro meses do ano passado.

Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 11,9% na mesma base de comparação, para R$ 566,3 milhões.

A geração de caixa — medida pelo FFO, ou fluxo de caixa das operações imobiliárias — também cresceu 15,1% no período e chegou a R$ 432,6 milhões.

Analistas recomendam compra para a Allos (ALOS3)

Para o BTG, os resultados foram livres de surpresas. Os analistas classificaram os números operacionais como “decentes” e afirmam que o guidance para 2024 reforçam as estimativas já traçadas para o ano.

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A Allos espera alcançar um Ebitda entre R$ 1,97 bilhão e R$ 2,05 bilhões, alta de 6,5% ante 2023 no critério proforma. A companhia também divulgou uma projeção de alavancagem: 1,9x a 2,3x na relação entre a dívida líquida e o Ebitda.

No caso dos dividendos, a empresa, que pagou R$ 293 milhões aos acionistas ao longo de 2023, espera distribuir 50% do FFO de R$ 1,2 bilhão acumulado no ano passado em 2024.

Segundo a Allos, a proposta de pagamento dos R$ 611,9 milhões em proventos será incluída na pauta da próxima assembleia geral ordinária, marcada para 30 de abril.

“Temos uma visão positiva da Allos, pois tem feito um excelente trabalho na reciclagem de ativos em condições atrativas e na alocação de capital de forma a gerar valor para os acionistas com recompra de ações, dividendos, etc”, diz o BTG, que manteve a recomendação de compra para as ações e o preço-alvo de R$ 33.

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Já o Itaú BBA ressaltou que, além das projeções para o ano, a companhia também reafirmou o compromisso com a distribuição de capital, o que agrada os investidores. O banco também recomenda compra para os papéis ALOS3, com preço-alvo de R$ 29.

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