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Ações da Usiminas (USIM5) despencam 23% após balanço; é hora de fugir dos papéis ou aproveitar o desconto?

Logotipo da Usiminas em uma tela de celular com o logo da B3 ao fundo

Celular exibe logotipo da Usiminas

Enquanto a Vale (VALE3) operou em alta após um balanço com lucro triplicado e R$ 9 bilhões em dividendos, outra mineradora da bolsa brasileira que também publicou o resultado do segundo trimestre ontem registra o desempenho oposto. As ações da Usiminas (USIM5) despencaram nesta sexta-feira (26).

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Os papéis lideraram as quedas do Ibovespa, o principal índice acionário da B3, com um tombo de 23,55% e fecharam o dia cotados em R$ 6,33.

A performance reflete números abaixo do previsto pelo mercado. O Goldman Sachs, por exemplo, considerou que o balanço da Usiminas foi fraco e já esperava por uma reação negativa do mercado.

"Embora as expectativas trimestrais já tenham sido baixas devido ao guidance anterior da gestão, os custos foram superiores ao esperado e levaram a um Ebitda significativamente abaixo das projeções", escrevem os analistas em relatório publicado hoje cedo.

Lucro ficou abaixo do 2T23 e das expectativas do mercado

O indicador de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização citado pelo Goldman Sachs ficou em R$ 298 milhões no segundo trimestre. A cifra representa uma queda de 32,5% ante o mesmo período do ano passado e também ficou 35% abaixo das expectativas do banco de investimentos.

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A métrica também ficou 40% abaixo da projeção do Itaú BBA para o 2T24 e, segundo os analistas, é explicada pela realização de preços mais fraca do que o esperado no mercado siderúrgico doméstico.

"Acreditamos que a expectativa da companhia de custos estáveis na divisão de aço pode ser uma decepção para os investidores, que estavam mais otimistas quanto a maiores ganhos de eficiência", diz o Itaú BBA.

O que fazer com as ações da Usiminas (USIM5)?

Apesar das ressalvas, o Itaú BBA manteve a recomendação de compra para as ações da Usiminas, com preço-alvo de R$ 12. Considerando a queda dos papéis hoje, o potencial de alta é de 89% nos próximos meses.

O Goldman Sachs também manteve a indicação positiva para os papéis. O banco de investimentos projeta um upside ainda maior para as ações com preço-alvo de R$ 14, 121% acima da cotação desta sexta-feira

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