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Lula abraça o Centrão: como ficou a troca de ministros feita pelo petista para garantir governabilidade

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Depois de alguns tapas e poucos beijos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou abraçar o Centrão para garantir a governabilidade e anunciou na véspera do feriado de 7 de setembro a esperada reforma ministerial

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O petista até tentou minimizar a queda de braço nos bastidores das negociações ao comparar a troca de ministros com as substituições feitas no futebol, mas não conseguiu esconder as dificuldades para se chegar a um consenso. 

O principal entrave à reforma foi Márcio França, o então ministro dos Portos e Aeroportos demonstrou resistência para deixar o cargo.

“É sempre muito difícil chamar alguém para dizer ‘olha, eu vou precisar do Ministério porque fiz um acordo com um partido político e preciso atender’, mas essa é a política”, disse Lula um dia antes de anunciar as mudanças ministeriais. 

A troca feita por Lula

Lula já havia justificado as mudanças com a necessidade do governo de construir uma maioria de votos no Congresso para aprovar os projetos prioritários. 

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Há meses, a entrada do PP e do Republicanos no governo é negociada, mas  o próprio Lula vinha adiando a decisão. 

O petista acabou anunciando as mudanças nesta quarta-feira (6), antes do desfile da Independência e de embarcar para a Índia para a reunião do G-20. 

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Quem entra e quem sai

O então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, acabou aceitando migrar para o Ministério de Micro e Pequenas Empresas, que vai ser criado. 

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O aceite veio depois de uma contraproposta de França e do PSB ao governo Lula. Ambos pediram uma pasta mais robusta. 

No lugar de França no Ministério de Portos e Aeroportos assume o deputado do Republicanos, Silvio Costa Filho. 

O PP aceitou o Ministério do Esporte, até então liderado por Ana Moser, mas deve turbiná-lo com novas secretarias para destinar emendas parlamentares. Silvio Costa Filho comandará a pasta.

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