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Contra(o)golpe: Lula e os comandantes das Forças Armadas — a aposta em uma relação melhor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante café da manhã com jornalistas setoristas, no Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Dizem que quando a confiança é quebrada, ela não se restaura. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quis colocar essa premissa em xeque — e não foi à toa. 

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Ele se reuniu nesta sexta-feira (20) com comandantes das Forças Armadas depois que os atos golpistas de 8 de janeiro estremeceram a relação do petista com os militares. 

Uma renovação da fé. Foi assim que o ministro da Defesa classificou o encontro. "Ele quis renovar essa confiança", disse José Múcio Monteiro, para quem não houve envolvimento direto das Forças Armadas na invasão de Brasília. 

Segundo o ministro, é preciso "pensar para frente" e não mais ficar preso na agenda dos atos golpistas — um sinal de que Lula sabe que se quiser governar, precisa ter também o apoio das Forças Armadas. 

A reunião de hoje, contudo, tratou de investimentos na área de defesa, e não dos atos golpistas, o que justificaria a presença do presidente da Fiesp, Josué Gomes, e do ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho. 

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"A reunião foi para tratar dos investimentos na indústria de defesa do Brasil. Se os senhores me perguntarem se nós tratamos sobre o dia 8 atos golpistas, nós não tratamos", garantiu Múcio.

Este texto faz parte do "Diário dos 100 Dias", uma série do Seu Dinheiro sobre as medidas e ações no início do governo Lula. Se você quiser relembrar como foi o começo da gestão de Jair Bolsonaro, baixe o nosso ebook gratuito.

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