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IPCA + 10%: para CEO da Empiricus Research, ‘o grande vencedor histórico no Brasil é o juro real’; confira como se beneficiar da alta da curva de juros

Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus

Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus.

Com o início do ciclo de corte da Selic no Brasil, muitos investidores esperavam por uma disparada da Bolsa. Contudo, além de uma aversão ao risco ainda presente entre os investidores, a curva de juros voltou a subir nesta semana.

Para os ativos de risco, esta não é uma boa notícia, pois indica que os mercados já projetam a possibilidade de que os juros voltem a subir por aqui. 

Segundo Felipe Miranda, CEO da Empiricus Research, existem alguns fatores responsáveis por esse sentimento do mercado e, consequentemente, pelo comportamento da bolsa diante destas circunstâncias. 

Por outro lado, o analista aponta que este é um bom momento para buscar retornos acima da inflação com o que ele considera “o grande vencedor histórico no Brasil”: o juro real

Acontece que, com a alta da curva de juros, os títulos públicos indexados à inflação voltaram a oferecer prêmios de IPCA + 5,98% na NTN-B com vencimento em 2045. Na prática, isso representa um juro real de quase 6% ao ano

Para Miranda, “isso [a alta da curva de juros] é uma grande oportunidade para você garantir um juro real para sua aposentadoria, para o seu filho. Uma daquelas raras oportunidades”, afirmou o analista em sua rede social.

Essas oportunidades já começaram a aparecer, e existe uma classe de ativos da renda fixa que está oferecendo títulos premium com uma taxa bruta de IPCA + 10% ao ano

CONHEÇA 4 TÍTULOS PREMIUM COM RENTABILIDADE DE ATÉ IPCA + 10%

Por que os investimentos de renda fixa sempre ganham?

No mundo dos investimentos existe uma máxima que diz que quanto maior for o risco, maior é a chance de retorno

Entretanto, o Brasil parece ser uma exceção à regra. Por aqui, ativos de renda fixa, atrelados aos juros e à inflação costumam ter uma rentabilidade real superior ao Ibovespa, no longo prazo. 

Isso acontece porque temos um histórico de inflação alta. Assim, em alguns períodos, o Banco Central optou por subir os juros para tentar controlar a inflação. 

No geral, esse cenário de inflação e juros altos costuma ser positivo para renda fixa, pois esses títulos têm remuneração atrelada à Selic, CDI ou IPCA mais uma taxa de juros

Ou seja, quanto mais a inflação sobe, maior é a rentabilidade dos títulos atrelados ao IPCA. A regra é basicamente a mesma para os investimentos que remuneram de acordo com a Selic e CDI — que segue de perto a taxa básica de juros. 

Já para os ativos de risco, essa dinâmica é bastante negativa. Tanto a inflação quanto a alta dos juros tendem a fazer com que as ações caiam. Não só isso, o retorno real desses ativos pode chegar a ser negativo

Duvida? Veja só o que aconteceu na última década:

À primeira vista, não parece um rendimento ruim das ações. Mas, se você considerar que a inflação corrói o valor do dinheiro, vai perceber que, no final das contas, a rentabilidade real do índice foi de -6%

Ou seja, no acumulado de 10 anos, a Bolsa perdeu para a inflação. Por outro lado, os ativos com remuneração de 100% CDI, tiveram um retorno bruto de 135%

Descontando a inflação do período, a rentabilidade real desses títulos de renda fixa foi de 29%.

Ficou surpreso? Pois saiba que o retorno dos títulos atrelados à Selic e ao CDI podem ser pequenos comparados à rentabilidade dos ativos IPCA + juros

Essa categoria de títulos oferece aos investidores uma taxa pré-fixada, corrigida pela inflação. Assim, imagine que, ao longo da última década, você tivesse investido em um ativo cuja remuneração era de IPCA + 4% ao ano

Considerando que no período a inflação foi de 82,14%, temos um IPCA de 6,18% ao ano. Dessa forma, o retorno anual do título seria de 10,4%

Entretanto, levando em conta que esses ativos rendem a juros compostos, nos últimos 10 anos, esse título IPCA + 4% teria apresentado uma rentabilidade real de 47%.  

É claro que esse é apenas um exercício para você entender o potencial de retorno que um título atrelado à inflação pode gerar. 

Além disso, retornos passados não são garantia de retornos futuros. Contudo, o cenário de alta dos juros americanos e incertezas fiscais internas levaram a uma nova alta na curva de juros futuros.

E, com isso, ativos atrelados à inflação voltaram a oferecer prêmios bastante atrativos.

IPCA + 10%: veja como investir em títulos premium

Como você viu, no longo prazo, os ativos atrelados à inflação costumam ter um retorno real superior ao do Ibovespa

E se um ativo com retorno IPCA + 4% pode gerar uma rentabilidade real de 47%, imagine um título com duração de 3 anos e meio que paga IPCA + 10%

Trata-se de um ativo premium que, no longo prazo, deve continuar pagando prêmios superiores ao Ibovespa. Em geral, esses títulos não estão disponíveis para o investidor comum. 

Contudo, o Grupo Empiricus resolveu facilitar o acesso do investidor pessoa física a estes títulos premium.

Além de poder investir nestes ativos por meio da Empiricus Investimentos, você também recebe o relatório com a recomendação de mais 3 títulos premium de forma gratuita

Para acessar é muito simples, basta clicar neste link e seguir as instruções. Além disso, uma vez que você fizer esse passo a passo, poderá receber mensalmente as atualizações dessa carteira, sem nenhum custo. 

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