“Vejo que há uma verdadeira corrida entre um cessar-fogo em Gaza e a escalada, porque a escalada não está afetando apenas o Líbano, e temo que a escalada se espalhe por toda a região, mergulhando o Médio Oriente no caos”, disse Mikati.
À medida que a guerra em Gaza se intensifica, o Hezbollah continua a disparar foguetes contra Israel e os ataques israelenses têm como alvo o sul do Líbano.
Mikati também disse que o seu país está no “coração da tempestade… mas viveu todas as guerras da região e, pelo contrário, o Líbano tem sido o mais resiliente."
O Líbano também tem sido palco de protestos, enquanto milhares de pessoas se manifestaram em apoio aos palestinos em Gaza após o cerco de Israel e os ataques ao enclave.
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Israel por terra e ar
O alerta do premiê libanês não é à toa. Mais cedo, tropas e tanques israelenses atacaram a Cidade de Gaza — a maior e mais populosa da Faixa de Gaza —, por terra e ar, segundo autoridades israelenses.
Moradores da região relatam que houve ataques a partir do mar — o território palestino é banhado pelo Mediterrâneo — no quarto dia de operações terrestres de Israel dentro do território de Gaza.
A Cidade de Gaza tem cerca de 600 mil habitantes. Ela fica localizada ao norte da estreita faixa de terra do território palestino e é muito importante para a região.
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Os reféns
Enquanto o conflito continua, o Hamas divulgou um vídeo mostrando três mulheres que acredita-se serem prisioneiras mantidas pelo grupo desde o ataque a Israel em 7 de outubro.
O vídeo dos reféns é o segundo divulgado pelo Hamas desde que mais de 200 pessoas foram levadas para Gaza.
O vídeo mostra os reféns sentados em cadeiras de plástico de frente para a câmera, enquanto a mulher no meio se dirige diretamente a Netanyahu com fúria crescente.
O vídeo surge poucos dias depois de o progresso nas negociações de reféns ter fracassado. Os líderes israelenses rejeitaram na sexta-feira as negociações sobre um avanço nas negociações como um boato, ao anunciarem uma expansão da campanha terrestre.
“Você prometeu libertar todos nós”, diz ela, sugerindo que está ciente das negociações de reféns. Ela termina com uma exigência de “libertar todos nós”, gritando: “Agora! Agora! Agora!"
Parentes dos reféns nomearam as mulheres como Elena Trupanov, Danielle Alony e Ramon Kirsht. Alony quem fala no vídeo.
As mulheres não mostram sinais visíveis de maus tratos físicos.
*Com informações da CNN Internacional e do G1