As Nações Unidas (ONU) disseram que neste momento não existe um lugar seguro em Gaza. A constatação acontece depois que as Forças de Defesa de Israel atacaram na sexta-feira (3) ambulâncias perto do hospital Al-Shifa, alegando que o Hamas usava os veículos para transportar agentes e armas.
O Crescente Vermelho Palestino disse que mais de dez pessoas foram mortas nesse ataque. As ambulâncias saíram do hospital e se dirigiam à passagem de fronteira de Rafah para o Egito, mas recuaram por conta dos escombros que bloqueavam a estrada.
- VEJA TAMBÉM: conflito no Oriente Médio pode fazer essa petroleira disparar até 70% na Bolsa (não é Petrobras); saiba como investir
Israel e o cessar-fogo
A ONU está entre as organizações humanitárias que apelam a um cessar-fogo na guerra Israel-Hamas para garantir a entrega segura de alimentos, combustível e outros bens essenciais, à medida que aumentavam as preocupações com os civis em Gaza.
Os EUA estão pressionando por uma pausa temporária nos combates a fim de entregar ajuda humanitária, mas Israel rejeitou a proposta enquanto os reféns israelenses ainda estão detidos pelo Hamas.
Melhor que Petrobras (PETR4): ação pode subir até 70% com alta do petróleo na guerra Israel-Hamas
- Leia também: Brasil ajudou no conflito Israel-Hamas? O saldo da liderança brasileira no Conselho de Segurança da ONU
EUA se desentende com Egito e Jordânia
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reuniu-se com líderes e autoridades de nações árabes neste sábado (4), incluindo o rei Abdullah II da Jordânia.
Blinken discordou publicamente dos ministros das Relações Exteriores do Egito e da Jordânia sobre suas exigências para um cessar-fogo em Gaza.
O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry, e o ministro da Jordânia, Ayman Safadi, apelaram à cessação imediata dos ataques.
Ao lado de Shoukry e Safadi, Blinken disse que não era o momento certo para Israel suspender sua ofensiva. Segundo o chefe da diplomacia dos EUA, Israel tem a “obrigação” de se defender, embora “a forma como faz isso” seja importante.
Enquanto as autoridades se desentendem, os israelenses que também querem o fim das hostilidades protestaram em frente à casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pedindo que ele saia do cargo.
*Com informações da CNN Internacional e da CNBC