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Sem trégua no conflito Israel-Hamas, ONU diz que não há lugar seguro em Gaza

Bandeiras de Palestina e Israel simbolizando conflito

Bandeiras da Palestina e de Israel.

As Nações Unidas (ONU) disseram que neste momento não existe um lugar seguro em Gaza. A constatação acontece depois que as Forças de Defesa de Israel atacaram na sexta-feira (3) ambulâncias perto do hospital Al-Shifa, alegando que o Hamas usava os veículos para transportar agentes e armas.

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O Crescente Vermelho Palestino disse que mais de dez pessoas foram mortas nesse ataque. As ambulâncias saíram do hospital e se dirigiam à passagem de fronteira de Rafah para o Egito, mas recuaram por conta dos escombros que bloqueavam a estrada.

Israel e o cessar-fogo

A ONU está entre as organizações humanitárias que apelam a um cessar-fogo na guerra Israel-Hamas para garantir a entrega segura de alimentos, combustível e outros bens essenciais, à medida que aumentavam as preocupações com os civis em Gaza. 

Os EUA estão pressionando por uma pausa temporária nos combates a fim de entregar ajuda humanitária, mas Israel rejeitou a proposta enquanto os reféns israelenses ainda estão detidos pelo Hamas.

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EUA se desentende com Egito e Jordânia

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reuniu-se com líderes e autoridades de nações árabes neste sábado (4), incluindo o rei Abdullah II da Jordânia. 

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Blinken discordou publicamente dos ministros das Relações Exteriores do Egito e da Jordânia sobre suas exigências para um cessar-fogo em Gaza.

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry, e o ministro da Jordânia, Ayman Safadi, apelaram à cessação imediata dos ataques.

Ao lado de Shoukry e Safadi, Blinken disse que não era o momento certo para Israel suspender sua ofensiva. Segundo o chefe da diplomacia dos EUA, Israel tem a “obrigação” de se defender, embora “a forma como faz isso” seja importante.

Enquanto as autoridades se desentendem, os israelenses que também querem o fim das hostilidades protestaram em frente à casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pedindo que ele saia do cargo.

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*Com informações da CNN Internacional e da CNBC

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