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Putin nas cordas? Ucrânia diz que o pior ainda está por vir; saiba o que a Rússia ainda terá que encarar na guerra

Vladimir Putin vestindo terno azul marinho e camisa branca, em frente a um púlpito com dois microfones na frente

O presidente da Rússia, Vladimir Putin

Há meses se fala de uma contraofensiva que a Ucrânia estaria preparando para retomar terreno na guerra contra a Rússia — e não faz muito tempo que Kiev tem obtido algum sucesso nessa empreitada. O que muitos analistas não esperavam é que essa tentativa de colocar o presidente russo, Vladimir Putin, nas cordas ainda nem começou. 

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Nesta sexta-feira (23), o governo ucraniano sinalizou que o principal impulso em sua contraofensiva ainda está por vir, com algumas tropas ainda não posicionadas e a operação até agora destinada a "preparar o campo de batalha".

Nos estágios iniciais do ataque considerado o mais ambicioso desde a invasão, em fevereiro de 2022, a Ucrânia diz ter retomado oito aldeias — embora o presidente Volodymyr Zelensky tenha dito nesta semana que os ganhos foram "mais lentos do que o desejado".

Preparando o campo de batalha 

Três oficiais ucranianos enviaram hoje o sinal mais claro até agora de que a parte principal da contraofensiva ainda não começou.

Segundo o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak, as operações ofensivas das Forças Armadas da Ucrânia continuam em várias áreas e operações de formação estão em andamento para preparar o campo de batalha. 

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"A contraofensiva não é uma nova temporada de um programa da Netflix. Não há necessidade de esperar ação e comprar pipoca", afirmou. 

A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que os eventos principais da contraofensiva estavam por vir. 

"E o golpe principal ainda está por vir. De fato, algumas das reservas serão ativadas mais tarde", disse Maliar à televisão ucraniana.

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Lutar contra Putin não é fácil

A luta contra os homens de Putin, no entanto, não é fácil. Embora os avanços relatados pela Ucrânia neste mês sejam seus primeiros ganhos substanciais no campo de batalha em sete meses, as forças ucranianas ainda precisam avançar para as principais linhas defensivas que a Rússia teve meses para preparar.

"Quero dizer que nossa força principal ainda não se envolveu em combate, e agora estamos procurando, sondando pontos fracos nas defesas inimigas. Tudo ainda está à frente", disse Oleksandr Syrskyi, comandante do exército ucraniano, ao jornal britânico The Guardian. 

Moscou tentou retratar a contraofensiva ucraniana como um fracasso ao dizer que as forças de Kiev sofreram pesadas perdas, enquanto a Ucrânia diz que a Rússia perdeu muitos soldados em combates pesados ​​desde o início do contra-ataque.

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*Com informações da Reuters e da CNBC

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