O apetite chinês por ouro parece não ter fim: a segunda maior economia do mundo segue enchendo os cofres do metal precioso — em maio, pelo sétimo mês consecutivo, Pequim fez compras acima da média usual, sinalizando um processo de desdolarização comandado pelo banco central do país.
O banco central do país comprou 16 toneladas da commodity de reserva no mês passado, continuando a tendência iniciada em novembro, de acordo com dados da Bloomberg. Nos seis meses anteriores, a China adquiriu 144 toneladas de ouro e agora acumula 2.092 toneladas.
Mas a China não é o único país que está aumentando a demanda por ouro. Segundo o World Gold Council, houve um grande aumento nas compras no ano passado.
Somente no primeiro trimestre deste ano, os bancos centrais compraram 228,4 toneladas de ouro, marcando um novo recorde trimestral.
No primeiro trimestre, a China foi o segundo maior comprador de ouro, atrás de Cingapura.
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É a vez do ouro?
Esforços estrangeiros para aumentar os estoques de ouro seguem um afastamento crescente do dólar como moeda de reserva.
Esse movimento acelerou depois que o dólar se tornou uma arma contra a Rússia após a invasão da Ucrânia, uma medida punitiva que levou outros países a repensar sua dependência da moeda norte-americana.
De acordo com uma pesquisa do WGC de maio, metade dos bancos centrais espera que a participação do dólar nas reservas continue caindo, respondendo de 40% a 50% nos próximos cinco anos. Enquanto isso, prevê-se que o ouro suba no mesmo período.
De acordo com dados do BC chinês, o país encerrou maio com US$ 3,18 trilhões em reservas em moeda estrangeira, ante US$ 3,20 trilhões em abril.
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*Com informações da Bloomberg e do Markets Insider