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Estimativas indicam que oxigênio do submarino desaparecido acabou, mas ex-passageiro acredita que suprimento de ar “vai durar mais do que pensam’

Submarino OceanGate Titanic

A contagem regressiva para o resgate com vida dos tripulantes do Titan, submarino que desapareu durante uma descida aos destroços do Titanic, entra na reta final nesta quinta-feira (22).

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O tempo oficial estimado pelos Estados Unidos para a duração do oxigênio no equipamento esgotou-se na manhã de hoje. Mas o empresário Oisin Fanning, que já participou de uma das expedições ao naufrágio do Titanic, acredita que o suprimento irá "durar mais do que pensam".

Em entrevista à BBC, Fanning explicou que todos os passageiros do Titan passam por um treinamento de mergulho antes da descida ao fundo do mar.

Com os procedimentos de segurança em mente, o empresário acredita que os tripulantes "farão de tudo para se manterem calmos, respirarem superficialmente e preservarem o oxigênio pelo maior tempo possível".

Vale destacar que, apesar das estimativas oficiais indicarem que não há mais chances de encontrar os passageiros com vida, equipe de buscas seguem tentando localizar o submersível, incomunicável desde o último domingo (18), e seus cinco tripulantes. São eles:

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Empresa foi alertada sobre problemas na descida do submarino ao Titanic

Documentos revelados pela agência de notícias Associated Press indicam que o desaparecimento do submarino poderia ter sido evitado se os diretores da OceanGate, empresa responsável pela empreitada, tivessem dado ouvidos a uma série de alertas quanto à segurança do aparelho.

A direção da companhia foi avisada mais de uma vez que o Titan poderia enfrentar problemas de segurança catastróficos decorrentes da forma como foi desenvolvido.

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Em 2018, três anos antes de a OceanGate iniciar as expedições até os destroços do Titanic, o então diretor de operações marítimas da empresa, David Lochridge, entregou um relatório segundo o qual a embarcação precisava de mais testes.

Segundo ele, a vida dos passageiros poderia ser colocada em risco quando o protótipo atingisse “profundidades extremas”. A OceanGate demitiu e processou Lochridge. Segundo a empresa, ele teria violado um acordo de confidencialidade.

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Já ex-diretor, Lochridge acionou a OceanGate. Ele alegou ter sido injustamente demitido por levantar questões relacionadas a testes e segurança. As partes chegaram a um acordo alguns meses depois, mas os termos da solução não foram divulgados.

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