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O que o homem de confiança de Putin foi fazer no Irã em meio ao fogo cruzado entre Israel e o Hamas

Presidente russo, Vladimir Putin, sentado em uma mesa com fone ouvido

O presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ao fundo, o ministro Sergei Lavrov.

O Irã é considerado uma das chaves para o futuro do conflito entre Israel e o Hamas. Caso o país se envolva diretamente na guerra, as chances de implicações globais são enormes. Mas nesta segunda-feira (23) os olhos do Ocidente se voltaram para Teerã por um outro motivo. 

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, esteve na capital iraniana no âmbito de uma cúpula com países do Cáucaso. 

Embora o tema do encontro fosse a recaptura no mês passado da região separatista de Nagorno-Karabakh, o homem forte de Vladimir Putin também tratou do confronto entre Israel e o Hamas. 

Lavrov disse que o reforço da presença militar norte-americana no Oriente Médio representa um risco de escalada do conflito entre israelenses e o grupo militante.

Em alusão ao envio de navios de guerra dos EUA ao Oriente Médio durante uma reunião em Teerã, Lavrov apontou que "quanto mais um Estado toma medidas pró-ativas desse tipo, maior é o risco de uma escalada do conflito".

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Lavrov considerou que os EUA já são um dos "países que mais intervêm" nesse conflito.

A reunião em Teerã

O chefe da diplomacia russa fez as declarações à margem de uma reunião destinada a encontrar uma saída para as tensões entre Azerbaijão e Armênia, sem as potências ocidentais.

"Uma oportunidade histórica está disponível para todos os países da região. A guerra no Sul do Cáucaso terminou e é hora de paz e cooperação", disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian.

Fazendo referência implícita aos EUA e à União Europeia, cujo envolvimento na busca por um acordo de paz incomodou particularmente a Rússia, Amirabdollahian afirmou: “A presença de estrangeiros na região não só não resolverá quaisquer problemas, mas também complicará ainda mais a situação”. 

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A Rússia se considera o garantidor da segurança entre o Azerbaijão e a Arménia — ambas antigas repúblicas soviéticas — mas as exigências da guerra na Ucrânia levaram a um enfraquecimento da sua influência no Sul do Cáucaso.

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*Com informações da Reuters e da AFP

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