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O pior da guerra está por vir? Rússia faz novo alerta sobre escalada do conflito. Saiba para quem foi o recado dessa vez

Vladimir Putin vestindo terno azul marinho e camisa branca, em frente a um púlpito com dois microfones na frente

O presidente da Rússia, Vladimir Putin

Centenas de vidas perdidas, cidades completamente devastadas, inundações que fizeram regiões desaparecer, suspensão da exportação de alimentos — esses são só alguns dos efeitos destruidores da guerra entre Rússia e Ucrânia e, ao que tudo indica, o pior ainda está por vir

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Pelo menos foi esse o alerta que o presidente russo, Vladimir Putin, fez nesta segunda-feira (21). O recado do chefe do Kremlin tem endereço certo: Dinamarca e Holanda.

Os dois países anunciaram um plano de doar uma série de caças F-16 para a Ucrânia, atraindo a condenação da Rússia que alerta que a medida só aumentará a guerra.

“O fato de a Dinamarca ter decidido agora doar 19 aeronaves F-16 para a Ucrânia leva a uma escalada do conflito”, disse o embaixador russo Vladimir Barbin. 

"Ao esconder-se atrás de uma premissa de que a própria Ucrânia deve determinar as condições para a paz, a Dinamarca procura com suas ações e palavras deixar a Ucrânia sem outra escolha a não ser continuar o confronto militar com a Rússia", acrescentou.

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O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, também já alertou que Moscou considera o envio de F-16 para a Ucrânia como uma ameaça nuclear, uma vez que estas aeronaves têm capacidade para transportar armas atômicas.

Esfriando os ânimos da Rússia

Em meio à ameaça de uma escalada do conflito com a Rússia, o ministro da Defesa da Dinamarca, Ellemann-Jensen, esclareceu hoje que a Ucrânia só poderá utilizar os F-16 dentro do seu próprio território.

"Doamos armas com a condição de que sejam usadas para expulsar o inimigo do território da Ucrânia. E não mais do que isso", disse Ellemann-Jensen. "Estas são as condições, seja para tanques, aviões de combate ou qualquer outra coisa", acrescentou.

A Holanda e a Dinamarca esclarecem também que a transferência das aeronaves só será feita quando determinadas condições forem cumpridas, em particular o treino dos pilotos e engenheiros e a criação de infraestruturas na Ucrânia para estes aviões.

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A formação, oferecida por uma coligação de 11 países, deverá começar este mês e as autoridades estimam que os pilotos ucranianos estejam prontos para pilotar os F-16 no início de 2024.

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Ucrânia mais forte

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que está agora na Dinamarca depois de uma visita à Holanda no domingo (20), enalteceu o acordo “histórico”, afirmando que as aeronaves ajudarão a fortalecer a contraofensiva ucraniana e a proteger o povo ucraniano do “terror da Rússia”.

“Os F-16 inspirarão uma nova confiança e motivação para os combatentes e cidadãos comuns. Eles produzirão novos resultados para a Ucrânia e para o resto da Europa”, escreveu Zelensky na rede social X (ex-Twitter).

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A Dinamarca anunciou que irá enviar 19 caças no total, com os seis primeiros a serem entregues no final do ano. Outros oito serão enviados em 2024 e cinco em 2025. 

Já a Holanda tem 42 F-16 disponíveis, mas ainda não decidiu se serão todos transferidos para Kiev.

Zelensky disse, porém, que serão 42 os jatos enviados para a Ucrânia.

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*Com informações da CNBC e da RTP

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