Na contagem regressiva para a chegada de 2024, o conflito entre Rússia e Ucrânia, que começou há quase dois anos, voltou a chamar a atenção do mundo.
Desta vez, o exército de Putin realizou a maior ofensiva aérea desde o início da invasão, com drones e mísseis, superando o ataque realizado em novembro do ano passado.
A nova onda de ataques começou na noite desta quinta-feira (28).
Até o momento, cerca de 158 drones e mísseis atingiram todo o território ucraniano, inclusive estação de metrô, edifícios residenciais, uma escola e uma maternidade. Há, pelo menos, 26 vítimas fatais e 130 pessoas feridas.
Após a ofensiva russa, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que “certamente” responderá aos ataques, em pronunciamento na rede social X (antigo Twitter). “O terror russo deve e irá perder.”
Novo ataque da Rússia: Sem coincidências
O novo ataque da Rússia começou cerca de dois dias após a Ucrânia atingir um navio da Marinha russa na Crimeia.
Além disso, nesta semana, o país governado por Zelensky recebeu o último pacote de ajuda militar dos Estados Unidos no valor de US$ 250 milhões em armamento. A partir de agora, Biden precisa da aprovação de mais “pacotes” pelo Congresso para continuar a financiar o lado ucraniano na guerra.
No início do mês, a União Europeia não aprovou um novo pacote de ajuda no valor de, aproximadamente, US$ 54 milhões, com o veto da Hungria.
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Polônia em alerta
A Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia, também entrou em estado de alerta com os recentes ataques russos no país vizinho.
Na madrugada desta sexta-feira (29), um “objeto não identificado” cruzou o espaço aéreo polonês, segundo autoridades do país. Contudo, não foram divulgados mais detalhes.
Vale lembrar que em outra ofensiva da Rússia em novembro do ano passado, um míssil atingiu a Polônia, na região da aldeia Przewodow. Na época, duas pessoas foram mortas.
*Com informações de CNBC, CNN, Associated Press