O governo russo confirmou a morte de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner, após análises genéticas de materiais encontrados no local do acidente de avião que caiu na última quarta-feira (23) na cidade de Tver, na Rússia. As 10 pessoas que estavam na aeronave morreram.
A Agência Federal Russa de de Transporte Aéreo já havia informado que Prigozhin estava no avião, mas as informações passaram a ficar conflitantes até que o próprio Vladimir Putin prestou condolências ao rival em um pronunciamento público.
“[Prigozhin] era uma pessoa com um destino complicado, e cometeu erros graves na vida, mas também procurou alcançar os resultados necessários — tanto para si como no momento em que lhe pedi, pela causa comum, como nestes últimos meses", disse o presidente.
O empresário liderava o grupo de mercenários que vinha desafiando a liderança de Putin na Rússia em razão do desenrolar insatisfatório que a invasão na Ucrânia tem tomado após mais de um ano de conflito e poucos sucessos de Moscou.
O grupo Wanger chegou a marchar rumo à capital após assumir o controle da cidade de Rostov. Cabe lembrar que Prigozhin e Putin eram fortes aliados antes da rebelião e o grupo lutou na Ucrânia ao lado do exército russo.
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Putin pediu a cabeça de Prigozhin?
Diante da rivalidade, a suspeita de que Putin teria encomendado a morte do ex-companheiro, mas as acusações foram logo negadas pelo chefe do Kremlin.
Em discurso transmitido pelas emissoras do país, Putin enviou condolências à família do antigo parceiro — tornando-se a primeira autoridade a confirmar a morte do líder do grupo Wagner de maneira formal.