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Conflito Israel-Hamas: pela primeira vez, civis começam a deixar Gaza pela passagem no Egito

Bandeiras de Palestina e Israel simbolizando conflito

Bandeiras da Palestina e de Israel.

Pela primeira vez desde os ataques do Hamas a Israel, civis feridos entraram no Egito vindos da Faixa de Gaza. No entanto, o número de pessoas que fizeram essa travessia ainda não está confirmado. 

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A expectativa, segundo o Crescente Vermelho, é que mais de 500 estrangeiros entrem na passagem de Rafah — a primeira vez que titulares de passaportes estrangeiros são autorizados a deixar o território desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.

Até agora, a passagem de Rafah facilitou principalmente a entrega de ajuda humanitária por caminhão a Gaza, onde os confrontos ganham escala.

Na terça-feira (31), dezenas de pessoas morreram e se feriram após um ataque aéreo ao campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza

O Ministério da Saúde administrado pelo Hamas e o diretor de um hospital próximo disseram que pelo menos 50 pessoas morreram na explosão — não foi possível checar o número de mortos por fontes independentes. 

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Passagem aberta, céu fechado

Enquanto a passagem de Rafah é aberta pela primeira vez para estrangeiros, os céus seguem fechados. 

A Delta Air Lines estendeu o cancelamento de voos entre o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, e o Aeroporto Ben Gurion, de Tel Aviv, até 21 de novembro devido ao conflito entre Israel e o Hamas.

No mês passado, a companhia aérea disse que suspenderia os voos diretos de e para Tel Aviv pelo menos até o final de outubro.

A Delta informou em comunicado nesta quarta-feira (1) que também cancelou todos os serviços restantes entre Tel Aviv e Atlanta e Boston.

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Jordânia chama embaixador de Israel

Em mais um sinal de que o conflito está longe de uma solução, a Jordânia chamou de volta seu embaixador em Israel como expressão de condenação à guerra em curso em Gaza. 

Ayman Safadi, que atua como vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Jordânia, disse em um comunicado que o retorno do embaixador dependia de Israel interromper a guerra e acabar com “as crises humanitárias que causou”.

O comunicado acrescenta que o embaixador de Israel na Jordânia só poderá regressar nas mesmas condições.

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