A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (31) que o grande encontro vem aí: o presidente norte-americano, Joe Biden, vai se reunir com o líder da China, Xi Jinping, no mês que vem.
Os rivais devem ficar cara a cara durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), programada para acontecer em São Francisco, entre os dias 15 e 17 de novembro.
O encontro ocorre no momento em que os EUA trabalham para acelerar a assistência de segurança e a ajuda humanitária a Israel, em meio a um conflito cada vez mais intenso com o Hamas.
Além disso, os EUA continuam a apoiar a Ucrânia no combate à invasão russa, que se aproxima de completar dois anos.
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EUA x China: o clima do encontro
A Casa Branca não quis dar detalhes do encontro entre Biden e XI, mas a porta-voz Karine Jean-Pierre adiantou que espera que seja “uma conversa difícil”.
“Nossa política e a forma como avançamos com a China não mudaram”, disse Jean-Pierre em coletiva de imprensa.
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“Esta é uma competição intensa”, acrescentou ela, explicando que “uma competição intensa significa uma diplomacia intensa”.
A administração Biden já alertou Pequim — o aliado financeiro mais poderoso do presidente da Rússia, Vladimir Putin — para não ajudar o Kremlin na guerra na Ucrânia.
Desde o início desse conflito, em fevereiro de 2022, os EUA e seus aliados ocidentais desencadearam dezenas de rodadas coordenadas de sanções que fizeram a Rússia ultrapassar o Irã e a Coreia do Norte como o país mais sancionado do mundo.
*Com informações da CNBC