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24 horas de guerra: os principais pontos do segundo dia da contraofensiva de Israel à Faixa de Gaza

Bandeira de Israel desfocada

Os israelenses e palestinos passaram a madrugada sob o fogo cruzado das forças de Israel e do Hamas. O confronto entra no segundo dia com a participação do Hezbollah, um grupo extremista libanês, que tem capacidade de escalar a guerra a partir de agora

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O balanço de mortos e feridos é incerto. Até o momento, autoridades locais indicam que mais de mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas. Esses números, no entanto, podem ser bem maiores. 

Fontes ouvidas pela imprensa internacional indicam, por exemplo, que o ataque do Hamas a uma festa rave em Israel no sábado (7) teria deixado cerca de 250 mortos. 

A ofensiva sem precedentes começou na manhã de sábado (7), com o Hamas disparando foguetes contra Israel. Os ataques aconteceram por terra, ar e mar. Israel respondeu com uma contraofensiva aérea. 

Em um dos pronunciamentos ontem, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,  prometeu que o país “realizará uma poderosa vingança”. 

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Um membro de alto escalão das Forças de Defesa de Israel (IDF), encarregado das atividades nos territórios palestinos, disse que o Hamas “abriu as portas do inferno”. 

Ainda não se sabe qual será a resposta exata, mas os comentários de um porta-voz militar sugeriram que Israel pode tentar assumir o controle total de Gaza pela primeira vez desde que se retirou unilateralmente do território em 2005.

Os principais pontos do segundo dia da guerra em Israel

As Forças de Defesa de Israel (IDF) entraram no segundo dia do conflito com o objetivo de assumir o controle da Faixa de Gaza. 

“A coisa significativa que nos preocupa agora é a estabilização do controle na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz internacional da IDF, tenente-coronel Richard Hecht, em uma coletiva de imprensa neste domingo.

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“Temos metas para as próximas 12 horas: acabar com o enclave de Gaza. Para controlar todo o enclave e matar todos os terroristas em nosso território”, acrescentou.

O Ministério das Relações Exteriores da China disse hoje que está “profundamente preocupado” com a atual escalada de tensões e violência.

“Apelamos às partes relevantes para que mantenham a calma, exerçam moderação e ponham imediatamente termo às hostilidades para proteger os civis e evitar uma maior deterioração da situação”, disse o porta-voz do Ministério.

O grupo libanês Hezbollah emitiu um comunicado reivindicando a responsabilidade por atacar três locais israelenses em uma área conhecida como Fazendas Shebaa usando mísseis e artilharia. As Fazendas Shebaa são consideradas pelo Líbano como ocupadas por Israel.

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Israel respondeu disparando artilharia contra a região do Líbano onde o ataque se originou. 

O Líbano e Israel são considerados Estados inimigos, mas uma trégua entre os dois vinha sendo mantida, de maneira geral, desde o conflito entre eles em 2006. 

A missão das Nações Unidas no sul do Líbano informou que as suas forças de manutenção da paz permanecem em posição mesmo depois do fogo cruzado entre o Hezbollah e as forças israelenses. 

Os combatentes do Hamas ainda estão presentes nas cidades do sul de Israel, de acordo com um comunicado do grupo. 

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A declaração indica que esses combatentes estão presentes em Ofakim, Sderot, Yad Mordechai, Kfar Aza, Be'eri, Yated e Kissufim.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão tentando estabelecer o número exato de reféns que foram levados para Gaza.

Em entrevista à CNN Internacional, o porta-voz das FDI, o tenente-coronel Richard Hecht, disse que “dezenas” de reféns foram levados para Gaza. Os números preliminares divulgados no sábado (7) indicavam que 57 israelenses haviam sido feitos reféns pelo Hamas. 

“Como a vida aqui é muito sagrada, estamos nos certificando de que entendemos os números com exatidão”, disse Hecht. 

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O gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente hoje estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.

A declaração de guerra está em linha com o artigo 40 da Lei Básica de Israel — o país não tem uma constituição escrita, mas as 13 Leis Básicas desempenham uma função semelhante.

*Conteúdo em atualização. Com informações da CNN

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