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Fuja do rotativo! Juro do cartão de crédito ganha ‘quase uma Selic’ e atinge maior taxa desde março de 2017

Cartões de crédito

A taxa Selic encontra-se em 13,75% ao ano e sua manutenção nesse nível vem sendo motivo de amplo debate. E se a taxa básica de juro está alta assim, nem dá vontade de imaginar a quantas anda o rotativo do cartão de crédito. Mas o Banco Central (BC) está aí para não nos deixar esquecer.

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O juro médio total cobrado pelos bancos na modalidade acaba de atingir o maior valor desde março de 2017 (490,3%). A taxa subiu 13,1 pontos porcentuais na passagem de fevereiro para março, quase uma Selic inteira, passando de 417,4% para 430,5% ao ano, informou o BC. Em 12 meses, o aumento é de 71,4 pontos porcentuais.

Um teto para o rotativo do cartão

O avanço ocorre em meio a discussões levantadas pelo governo para a imposição de um teto de juros para o rotativo do cartão de crédito.

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial. Costuma ser acessado em momentos de dificuldades.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, formalizaram a criação de um grupo de trabalho com o BC para debater as causas e propor soluções para os juros elevados do cartão de crédito.

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‌Confira o episódio desta semana do quadro A Dinheirista, em que a repórter Julia Wiltgen resolve esse e mais casos cabeludos envolvendo dinheiro. Confira:

Taxa aumenta também em outras modalidades de crédito emergencial

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro subiu de 189,6% para 192,0% ao ano.

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 101,6% para 101,7%.

Desde abril de 2017, há uma regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

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A intenção era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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