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Santander atualiza perspectivas para construtoras e elege duas ações do setor para incluir na carteira; veja quais

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A alta no preço dos insumos dificulta a vida das construtoras da B3

Com mais uma temporada de balanços prestes a começar, o Santander atualizou sua tradicional pesquisa com construtoras e incorporadoras da B3.

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Após consultar 36 companhias do setor a respeito do desempenho no segundo trimestre e perspectivas para o restante de 2023, o banco reiterou a preferência pelo segmento de baixa renda. A Direcional (DIRR3) é a favorita dos analistas, enquanto Cury (CURY3) também manteve-se entre as principais escolhas do time.

Além disso, o Santander verificou que a maior parte das companhias permanece confiante com os números de crescimento de vendas previstos este ano. O otimismo é renovado a despeito de preocupações despertadas pelo cenário macroeconômico.

A principal delas é a queda no poder de compra dos consumidores. Segundo a pesquisa, 42% dos participantes acredita que uma nova deterioração poderia levar a uma revisão dos planos de seus planos futuros.

Outro elemento que acende um alerta é a falta de financiamento provocada pela forte onda de retirada de recursos da poupança e o fato de que a utilização de recursos bancários de contas desse tipo está se aproximando dos limites máximos regulatórios de 80%.

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Construtoras de média e alta renda apostam nos descontos para seguir vendendo

Para driblar esses desafios, as construtoras consultadas pelo Santander reconheceram que é necessário oferecer descontos aos consumidores.

Baratear os empreendimentos pode afetar negativamente os resultados financeiros das companhias. Ainda assim, esta estratégia é adotada por 65,7% das representantes do segmento de média e alta renda.

Mas, mesmo com os preços menores, 88,9% das empresas esperam que, com os custos de construção sob controle, reportarão margens brutas “pelo menos estáveis” nos próximos 12 meses”.

“Minha Casa Minha Vida” não desperta interesse?

Outro destaque da pesquisa do Santander é a indicação de que poucas construtoras e incorporadoras de baixa renda planejam operar na primeira faixa do “Minha Casa, Minha Vida”.

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Relançada pelo governo neste ano, essa categoria do programa habitacional — que contempla famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640 — atraiu apenas o “interesse limitado” de 81,3% das empresas consultadas pelo banco.

A baixa adesão está ligada às condições de financiamento oferecidas atualmente pela União: escrow account — ou conta caucionada, na tradução literal — com 40% do pagamento no primeiro ano, 40% no segundo e os 20% finais no terceiro ano.

De acordo com os resultados da pesquisa, o interesse das construtoras cresceria se o financiamento ficasse mais parecido com o modelo utilizado pelo Pode Entrar.

A percepção de risco de ausência de correção do valor de obra ou de orçamento é menor para o programa habitacional da prefeitura de São Paulo, que atraiu mais de 50 empresas apenas na primeira fase.

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