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Mesmo com calendário apertado, XP aposta na privatização da Sabesp (SBSP3) e recomenda compra das ações, com potencial de alta de 30% dos papéis

Sabesp

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A chamada “Fase 1” da privatização da Sabesp (SBSP3) está em curso, mas um calendário apertado e a votação do orçamento estadual — que precisa ser aprovado até o fim de 2023 — são fatores que jogam contra um otimismo maior em relação à desestatização da companhia de saneamento no ano que vem.

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Mesmo assim, a XP está otimista com a empresa. A corretora decidiu elevar a recomendação para os papéis SBSP3 para compra, além de estimar um preço-alvo de R$ 80 para ações da Sabesp.

Isso representa uma alta potencial de aproximadamente 30% em relação ao fechamento da última sexta-feira (13). No pregão desta segunda-feira, as ações da estatal paulista de saneamento eram negociadas em alta de 1,86% por volta das 10h30h, a R$ 62,49, figurando entre as maiores altas do dia

“Somos construtivos em relação à privatização da empresa e às perspectivas de turnaround [reestruturação]”, destaca a publicação. A XP também espera que a Sabesp apresente melhores resultados operacionais, semelhante ao que aconteceu em outras estatais — como Cemig (CMIG4), Copel (CPLE6) e Petrobras (PETR3;PETR4). 

Apesar da aposta na privatização, a avaliação da XP pressupõe 50% de chance de venda da companhia para a iniciativa privada.

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Na ponta do lápis: a privatização da Sabesp (SBSP3)

A casa de análise enxerga um valuation de 0,75x EV/RAB. O EV/RAB é utilizado para avaliar a relação entre o valor da empresa e seus ativos regulatórios.

O índice serve para que investidores e analistas entendam melhor o potencial de crescimento e valorização das ações desse setor. Quanto menor, mais atrativa é a avaliação da empresa.

As mudanças estruturais durante o processo de privatização — como o programa de demissão voluntária (PDV), ao qual aderiram 1.862 colaboradores — é uma outra alavanca relevante, na visão da corretora.

Além do PDV, o relatório da XP destaca outros pontos positivos da desestatização, como a criação de uma área de serviços compartilhados — que deve reduzir a redundância em negócios regionais — e de uma área regulatória, além da definição de uma política de hedge cambial.

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