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Petrobras (PETR4) aproveita a onda positiva nos mercados e capta US$ 1,25 bilhão com títulos de dívida em dólar

Montagem com o logo da Petrobras e moedas representando os dividendos da estatal

Montagem com logotipo da Petrobras

As empresas brasileiras estão aproveitando a melhora da maré no mercado de capitais para surfar o apetite internacional e anunciar captações bilionárias no exterior – e a Petrobras (PETR4) não é exceção.

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Depois de anunciar uma nova emissão de títulos de dívida externa (bonds) no mercado internacional, a companhia fechou a operação, que resultará em uma captação em dólares de US$ 1,25 bilhão (aproximadamente R$ 6 bilhões).

A companhia pretende utilizar os recursos líquidos da venda dos títulos para fins corporativos, como o pagamento de dívidas. Embora a Petrobras não precise de dinheiro, esse tipo de captação é importante como estratégia para gerenciar os passivos da companhia.

Esta é a primeira operação do tipo realizada pela estatal desde 2021, quando emitiu até US$ 2,5 bilhões em títulos de dívida externa.

Vale lembrar que, além da petroleira, empresas como Braskem, Banco do Brasil e Vale também captaram valores no exterior neste ano. 

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A expectativa é que a emissão da estatal ajude a abrir caminho para outras companhias brasileiras acessarem o mercado de títulos em dólar.

Detalhes da operação da Petrobras (PETR4)

Na nova captação, os bonds da Petrobras (PETR4) terão vencimento em 3 de julho de 2033. Por sua vez, o cupom será de  6,5% ao ano.

Depois de propor uma porcentagem de remuneração no piso de 7%, a estatal precificou a taxa de retorno aos investidores no exterior em 6,625% ao ano. A queda na taxa é uma indicação de que a demanda do mercado pelos papéis foi boa.

Os pagamentos de juros deverão ser realizados nos dias 3 de janeiro e 3 de julho de cada ano, com início em janeiro de 2024.

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Segundo a estatal, os títulos serão emitidos com garantia total e incondicional da Petrobras.

O negócio será coordenado pelos bancos BTG Pactual, Citigroup, Goldman Sachs, Itaú BBA, MUFG, Santander, Scotia Capital e UBS. 

A operação foi registrada na SEC — a CVM dos Estados Unidos — através da subsidiária Petrobras Global Finance B.V.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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