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Meta (ex-Facebook) salta mais de 10% no pré-mercado com balanço sem novidades no ramo de Inteligência Artificial — mas com dado histórico em destaque

Montagem com imagem de Mark Zuckerberg, criador do Facebook e CEO da Meta

Montagem com imagem de Mark Zuckerberg, criador do Facebook e CEO da Meta

A Meta Platforms, dona das principais redes sociais do mundo, como Facebook, Whatsapp e Instagram, divulgou seu balanço do segundo trimestre na noite de ontem (26). Pela disparada de mais de 10% das ações no pré-mercado de Nova York de hoje, já dá para ter uma ideia dos números da empresa.

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“Neste trimestre, o Meta cresceu mais que o Google em todas as suas linhas de produtos”, avalia Richard Camargo, analista de tecnologia da Empiricus Research.

A receita da empresa de Mark Zuckerberg cresceu 12% em relação ao mesmo trimestre de 2022 totalizando US$ 31,48 bilhões — um resultado acima do esperado pelo mercado.

Outro número que chama a atenção é o de usuários diários das redes da Meta. São mais de 3 bilhões de pessoas utilizando as diversas redes sociais da empresa de tecnologia, o que representa mais de um terço da população global.

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Como não poderia deixar de ser, a nova febre do setor de tecnologia — estamos falando de Inteligência Artificial (IA) — também ganhou destaque no balanço.

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Embora seja um segmento de grandes oportunidades, construir e oferecer produtos de IA em escala ainda é um desafio para as empresas.

“Em termos da rapidez com que alguns desses novos produtos irão escalar, essa é uma das grandes incógnitas para os negócios”, disse Zuckerberg, em comunicado a analistas.

Metaverso da Meta perde espaço

Em outubro de 2021, o Facebook mudou seu nome para Meta, uma referência ao Metaverso — o universo virtual que estava sendo construído pela empresa.

Entretanto, o rali do Metaverso daquele ano perdeu força e espaço, especialmente em 2022 com a chegada do Longo Inverno Cripto.

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Esses problemas se refletiram na divisão "reality labs", que compila as iniciativas da companhia relacionadas ao Metaverso.

A soma de US$ 276 milhões em receitas representa uma queda de 61% na comparação anual — e um prejuízo operacional de US$ 3,7 bilhões.

“Se o Reels é um sucesso absoluto, o Reality Labs é a sua antítese. Quanto mais o tempo passa, mais céticos os investidores se tornam com o sucesso dessa ousada aposta”, diz o analista Richard Camargo.

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