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Embraer (EMBR3) fecha contrato com empresa americana e receberá mais de R$ 5,4 bilhões para fabricar novos jatos da malha da United Airlines

Foto do jato E175 fabricado pela Embraer voando sobre as nuvens

Os funcionários da Embraer (EMBR3) não terão descanso no próximo ano. Pouco mais de um mês após fechar um contrato bilionário com a Áustria, a companhia vendeu 19 novos jatos E175 para a norte-americana SkyWest.

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Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (26), o contrato é de U$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,48 bilhões).

As novas aeronaves irão integrar a malha da United Airlines, que já conta com 90 unidados do E175 em operação. De acordo com a empresa brasileira, a entrega dos jatos de 70 assentos e três classes serão iniciadas no quarto trimestre do ano que vem.

“Estamos satisfeitos com a evolução de nossa excelente parceria com a SkyWest. O E175 é
uma aeronave muito versátil e é a espinha dorsal da aviação regional norte-americana”, afirmou, em nota,
Martyn Holmes, CCO da Embraer Aviação Comercial.

Já Chip Childs, presidente e CEO da SkyWest - que é a maior operadora desse tipo de aeronave no mundo - destacou que a empresa espera continuar avançando "para oferecer uma experiência de voo mais confortável e sólida aos clientes".

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Embraer (EMBR3) também vendeu aeronaves para a Áustria

Se a SkyWest gosta dos jatos E175, a Áustria prefere outro modelo: o Ministério de Defesa do país encomendou no mês passado quatro aeronaves do tipo C-390 Millennium para transporte militar tático.

A aeronave vai substituir o modelo C-130K Hércules, atualmente em operação na Força Aérea Austríaca. E, com isso, a Embraer ganhou um nome importante em sua lista de clientes e um contrato que pode render até 600 milhões de euros, equivalente a R$ 3,16 bilhões na cotação atual.

Vale destacar que a Áustria não é o único país a adotar a aeronave. Nos últimos anos, o Brasil, Portugal, Hungria e a Holanda fecharam acordos com a Embraer para adotar a plataforma multimissão C-390 Millennium nas equipes de defesa nacional.

“A aeronave está rapidamente redefinindo os padrões de transporte tático no mercado mundial de defesa”, escreveu a empresa em comunicado divulgado na época.

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