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EDP Brasil (ENBR3) dá adeus definitivo à B3 e fixa prazo para o resgate compulsório das ações

Letreiro laranja num prédio da EDP Brasil (ENBR3)

A EDP Brasil (ENBR3) deu adeus definitivo à B3. A empresa informou que a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) aprovou na segunda-feira (21) a conversão do registro para a categoria "B". Com isso, as ações de emissão da empresa não serão mais negociadas na B3 a partir de agora.

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A companhia informou ainda que vai realizar uma assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para 30 de agosto na qual será definida a proposta de resgate compulsório das 22,8 milhões de ações que ainda estão em circulação no mercado.

Caso o resgate compulsório seja aprovado em AGE, a EDP Brasil diz que serão resgatadas até a totalidade das ações ordinárias remanescentes em circulação detidas por acionistas inscritos nos registros no final do dia 29 de agosto.

A OPA da EDP Brasil

Em março, ao justificar o pedido de fechamento de capital, a Energias de Portugal (EDP), controladora da companhia, citou “um ambiente internacional particularmente desafiador, devido ao cenário de altas taxas de juros”.

Mas foi só no mês passado que a EDP realizou o leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) da subsidiária e obteve adesão suficiente para fechar o capital da empresa.

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Ao todo, o grupo português adquiriu 185.169.240 de ações ENBR3, a R$ 23,73 cada. Com isso, a operação movimentou R$ 4,4 bilhões e a EDP passou a ser dona de 92,62% do capital social total da EDP Brasil.

Na ocasião, nem todos os sócios minoritários aderiram à oferta: ao término do leilão da OPA, os detentores de 55.699.225 de ações ENBR3 optaram por ficar de fora. 

Como ainda havia 2,51% das ações mantidas em tesouraria, hoje restam menos de 5% de ENBR3 em mãos de minoritários.

Por isso, a empresa portuguesa deve realizar o resgate compulsório das ações ainda em mãos de seus sócios minoritários.

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