Com o Natal batendo na porta, a hora é de escolher os presentes e uma das opções para o investidor é uma joia da bolsa brasileira. Uma ação com ganhos de 13% em dezembro e de mais de 50% em 2023 — e tem potencial para subir ainda mais.
O investidor que abrir a caixinha de presente do BTG embaixo da árvore encontrará a Vivara. O banco de investimentos iniciou a cobertura de VIVA 3 com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 41, o que representa um potencial de valorização de 25% em relação ao último fechamento.
De acordo com o BTG, a Vivara tem condições de expandir a presença atual de lojas em seu formato mais tradicional para aproximadamente 310 nos próximos anos. Atualmente a marca Vivara tem 254 lojas.
No caso da marca Life — que tem hoje 98 lojas, um formato menor e um ticket médio mais baixo — o banco acredita que existe espaço para expansão, com potencial mapeado para cerca de 360 lojas nos próximos anos.
“Olhando apenas para shoppings premium com maior exposição a consumidores de maior renda, ainda vemos pelo menos 76 deles com espaço em branco para Vivara, em linha com o potencial de expansão mapeado pela empresa, enquanto Life possui pelo menos 91 shoppings — na faixa de maior renda nicho — pronto para expansão”, diz o BTG em relatório.
Vivara: a joia pode ser roubada?
Segundo o BTG, a caixinha da Vivara pode ser roubada depois que o investidor abrir o presente de Natal.
O banco de investimentos vê riscos de canibalização quando se trata da expansão da Vivara, mas destaca que o crescimento consistente da receita, margens saudáveis e retornos devem garantir um lucro por ação de 17% em 4 anos.
Nos cálculos do BTG, a Vivara é negociada a 15 vezes preço sobre lucro em 2024 (P/E) e 12x P/E em 2025.
“Nosso preço-alvo oferece 31% de vantagem, o que não é uma pechincha, mas ainda bastante atraente, apesar de VIVA3 ter subido muito no acumulado do ano”, diz o BTG.
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A outra preferida
Além da Vivara, o BTG tem outra preferida: a Arezzo (ARZZ3).
Segundo o banco de investimentos, as duas empresas são as escolhidas no universo de varejistas discricionários, oferecendo proteção — por meio de sua exposição a famílias de renda mais alta, bem como pelo poder de sua marca/poder de precificação — contra a turbulência de consumo no Brasil.