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A festança continua: Banco do Brasil (BBAS3) vai pagar mais de R$ 1 bilhão em JCP; saiba quem tem direito à bolada

Banco do Brasil ações Ibovespa

Banco do Brasil

Mesmo após o fim das festividades de Carnaval, o Banco do Brasil (BBAS3) deu novos motivos para os acionistas continuarem a folia. A instituição anunciou nesta sexta-feira (24) que vai distribuir mais de R$ 1 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP) no fim do mês que vem.

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Referente ao primeiro trimestre deste ano, o montante corresponde ao valor de R$ 0,35203 por ação BBAS3. Vale ressaltar, porém, que o JCP está sujeito à mordida do Leão, com retenção de 15% de Imposto de Renda (IR) na fonte.

Terão direito a receber o pagamento os investidores que estiverem na base acionária da companhia em 13 de março.

Após a data de corte, os papéis BBAS3 passarão a ser negociados "ex-JCP" e tendem a sofrer um ajuste na cotação.

Desse modo, o investidor do BB pode optar por comprar os papéis até a data limite e receber a remuneração ou aguardar o dia 14 e adquirí-los por um valor menor, mas sem o direito à bolada.

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O Banco do Brasil deve depositar os proventos na conta dos acionistas no dia 31 de março deste ano.

Balanço do Banco do Brasil (BBAS3)

Na semana passada, o Banco do Brasil (BBAS3) superou as expectativas do mercado com a divulgação do resultado do último trimestre de 2022.

Isso porque, apesar do impacto das provisões adicionais com o caso Americanas, o banco encerrou o quarto trimestre com um lucro de R$ 9,039 bilhões, correspondente a um crescimento de 52,4% em relação ao mesmo período de 2021.

No acumulado de 2022, o BB fechou o ano com lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, equivalente a um aumento de 51,3% em relação a 2021. 

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Os resultados — tanto do trimestre quanto do ano — ficaram acima das expectativas dos analistas ouvidos pela Bloomberg, que projetavam lucro trimestral de R$ 8,035 bilhões e anual de R$ 30,471 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL), que mede a rentabilidade do banco, também cresceu e ficou em 21,1% no ano e em 23% no quarto trimestre — patamar este acima, inclusive, dos bancos privados.

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