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Juros altos afugentam investidores e lucro da B3 (B3SA3) cai em 2022, mas operadora da bolsa anuncia pagamento adicional de dividendos; saiba mais

Fachada da sede da B3, em São Paulo; o calendário de balanços do Seu Dinheiro concentra as empresas negociadas em bolsa

Sede da B3, localizada em São Paulo

O cenário macroeconômico turbulento não é um desafio apenas para os investidores. A B3, operadora da bolsa brasileira, também sente os efeitos das condições de mercado desfavoráveis para seu principal chamariz, a renda variável.

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Com isso, no quarto trimestre de 2022, o lucro líquido da companhia recuou 8% ante o mesmo período do ano anterior e ficou em R$ 1 bilhão. Já o resultado anual apresentou uma queda de 10,4%, para R$ 4,2 bilhões.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês), anotou leve recuo de 2,2% na comparação trimestral, fechando os quatro últimos meses do ano em R$ 1,5 bilhão. A receita total, por outro lado, subiu 5,6% no quarto trimestre e chegou a R$ 2,58 bilhões.

No ano passado, a B3 registrou lucro líquido de 4,22 bilhões, 10,4% abaixo do ano de 2021.

Volume de negociação de ações recua

A aversão ao risco também derrubou em 11% o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) do segmento de ações, uma métrica importante para a dona da bolsa de valores brasileira e que ficou em R$ 29,5 bilhões em 2022.

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Segundo a empresa, "a queda na capitalização média de mercado, consequência da queda no valor das ações listadas
no segmento, foi parcialmente compensada pelo maior giro de mercado". Já no segmento de opções sobre ações e índice, o ADTV registrou leve alta de 3,6%, para R$ 823,9 milhões.

Apesar disso, a B3 anunciou o pagamento de R$ 212,59 milhões em dividendos. A soma será destinada para quem estiver em sua base acionária em 23 de fevereiro e eleva para R$ 2,28 bilhões o total de proventos distribuídos ao longo do ano.

O valor está previsto para cair na conta dos acionistas em 10 de abril deste ano.

B3 bateu meta antiga de CPFs

Apesar do ambiente adverso, vale relembrar que a B3 bateu a histórica marca de 5 milhões de CPFs cadastrados em dezembro de 2022. O número atingido agora era um sonho antigo da B3, que traçara, ainda em 2009, a meta de alcançar os 5 milhões de CPFs ainda até 2014.

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O número de pessoas físicas cadastradas totalizou 5.007.761 ao final de 2022, uma alta de 8,8% em relação a novembro e 19% em comparação com o dezembro de 2021.

Em dezembro de 2021, a bolsa já tinha batido a marca de 5 milhões de contas (cada CPF pode ter mais de uma conta), item que agora em dezembro atingiu os 5.885.238, um alta de 8,2% em relação a novembro e 17,4% em relação a dezembro de 2021.

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