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A privatização vai ajudar a Sabesp? Citi eleva preço-alvo das ações SBSP3 e vê potencial de valorização de 30%

Logotipo da Sabesp, a estatal de saneamento do governo de São Paulo

Logotipo da Sabesp, a companhia de saneamento do governo de São Paulo

A Sabesp (SBSP3) está no meio de uma queda de braço do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que quer acelerar a privatização da companhia, e da oposição, que vem colocando obstáculos legais para impedir que a empresa caia de vez nas mãos do setor privado. 

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Mas essa disputa não assusta em nada o Citi. O banco norte-americano reafirmou a recomendação de compra da Sabesp — que está entre as suas top picks — e elevou o preço-alvo das ações da companhia de águas paulista. 

O preço-alvo de SBSP3 subiu de R$ 77 para R$ 84 — o que equivale a um potencial de valorização de 30% em relação ao fechamento desta segunda-feira (20).

As ações da companhia encerraram o dia de hoje em baixa de 0,37%, cotadas a R$ 64,42. No mês, no entanto, acumulam ganho de 10,4% e, no ano, de 15,5%. 

A privatização dará uma força?

Neste caso, não. O novo preço-alvo do Citi não leva em consideração a opcionalidade que a privatização possa acrescentar — como um melhor quadro regulamentar para receitas e despesas operacionais ou ganhos adicionais de eficiência. 

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"Quanto melhor for a tendência operacional pré-privatização, menores serão as desvantagens no caso de não-privatização. Às vezes vale a pena afirmar o óbvio", diz o Citi em relatório. 

O fator que impulsionou a mudança foi a maior rentabilidade reportada pela Sabesp nos últimos trimestres que, segundo o banco, deve ser incorporada ao papel. 

"Quanto mais eficiência a administração conseguir, menor será o risco que os investidores correm caso a privatização não ocorra. A Sabesp está negociando a uma TIR real de 11% em nosso modelo de não privatização, o que consideramos uma boa assimetria", diz o banco. 

O Citi ainda reduziu a premissa de ineficiência de longo prazo da Sabesp de R$ 2,6 bilhões para R$ 2,2 bilhões. No entanto, as mudanças que poderão ocorrer com a privatização não são contabilizadas pelo Citi.

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"Em nosso modelo atual reduzimos o retorno regulatório para 7,5% no próximo ciclo e o mantemos nesse nível nos eventos tarifários seguintes", afirma o banco. 

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O JP Morgan já tinha elevado Sabesp antes…

Antes do Citi, porém, o JP Morgan já havia elevado o preço-alvo da Sabesp mesmo em meio à queda de braço do governo paulista e da oposição em torno da privatização da companhia.

Na ocasião, os analistas do banco norte-americano se mostraram mais otimistas com a possibilidade de o processo de privatização ir adiante, embora não desse essa fatura como liquidada. 

O JP Morgan enxerga 50% de chances de a desestatização da Sabesp acontecer, de acordo com relatório publicado na sexta-feira (17) passada. 

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Os analistas do banco ajustaram para cima o preço-alvo das ações da companhia — para R$ 83, o que representa um potencial de valorização de 28,9% em relação ao fechamento desta segunda-feira (20).

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