Após uns bons meses de espera, a 3R Petroleum (RRRP3) finalmente conquistou a licença operacional do Ibama para operar nos campos do Polo Potiguar, o último pré-requisito para a conclusão do negócio com a Petrobras (PETR4).
A licença contempla a exploração dos campos de Ubarana, Ubarana Oeste e Cioba, que somam 22 concessões vendidas no começo de 2022 por US$ 1,38 bilhão.
“A 3R reforça o seu compromisso em manter seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”, diz a 3R no comunicado disponível na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Como reflexo da conclusão do acerto, as ações da 3R chegaram a disparar 11% no início da tarde desta sexta-feira (19), reflexo da animação dos investidores. Não por acaso, já que ao longo dos últimos meses, muitos tinham medo de que a venda não fosse concluída, especialmente por conta da troca de governo e pelo risco de algum tipo de intervenção mais forte na estatal.
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Por volta das 14h41, a euforia já havia passado e os papéis da 3R operavam em alta mais moderada de 2,60%, cotados a R$ 32,70.
Outra venda da Petrobras (PETR4) virou notícia para a 3R Petroleum (RRRP3)
Segundo o analista Pedro Soares, do BTG Pactual, desde que o novo governo assumiu, houve uma série de declarações negativas, inclusive do novo CEO da Petrobras, a respeito da venda de ativos da estatal. Para parte do mercado, até mesmo contratos como esse com a Seacrest poderiam estar ameaçados, apesar de assinados há meses.
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Esse clima acabou gerando algumas incertezas para as petroleiras menores, como a 3R Petroleum (RRRP3), que na época aguardava justamente a conclusão da venda do Polo Potiguar.
Na avaliação do analista, a conclusão do negócio dos campos capixabas deixaria o mercado mais confiante de que a 3R Petroleum também poderia concluir suas negociações já previstas com a Petrobras. E, conforme previsto, deu tudo certo.