Quaisquer que sejam suas principais escolhas musicais, é improvável que Taylor Swift não tenha virado assunto em sua roda de assuntos.
Isso porque a cantora movimentou as redes sociais nos últimos meses com o anúncio da The Eras Tour, a primeira passagem da loirinha no Brasil em mais de dez anos.
Depois de uma demanda esmagadora pelos ingressos, a turnê veio acompanhada por divulgações de inúmeros shows extras — não só por aqui, mas no mundo inteiro.
Além de conquistar lugar na lista de artistas mais bem pagas do mundo e demonstrar talento com finanças, a loirinha está prestes a atingir um novo marco: a The Eras Tour pode se tornar a turnê de maior bilheteria de todos os tempos, com um recorde de US$ 1 bilhão em vendas.
A turnê de shows de Taylor Swift em estádios deve eclipsar a turnê de despedida de Elton John em termos de receita bruta de ingressos, mercadorias e patrocínios, segundo o Wall Street Journal (WSJ).
Os números da turnê de Taylor Swift
Ainda não é claro o quanto a turnê de Taylor Swift rendeu, uma vez que a equipe da artista não divulgou as receitas para a Billboard Boxscore, que rastreia os dados de turnês de shows.
Em dezembro do ano passado, a Billboard estimou que a The Eras Tour arrecadaria US$ 590 milhões (R$ 2,4 bilhões), com base em 52 datas da turnê.
Entretanto, a loirinha adicionou tantos shows na América Latina, Ásia, Austrália e Europa até 2024 que a turnê passou a contar com um total de 106 datas — isto é, pelo menos por enquanto.
Vale destacar que, com as datas extras, a The Eras Tour passou a ser a maior turnê da cantora em quantidade de apresentações desde a Fearless Tour.
Com isso, as projeções da Billboard indicam que a loirinha conseguiria mais de US$ 1 bilhão em receita bruta total.
Já o rastreador de dados de shows Pollstar projeta que, com as datas extras, Taylor Swift atinja um total de US$ 1,4 bilhão em receita bruta.
Além de Taylor Swift, confira as maiores turnês da história
Mas não é só Taylor Swift que alcançou grandes quantias de dinheiro em turnê.
A maior turnê da história até o momento pertence a Elton John, com a Farewell Yellow Brick Road Tour. O artista abocanhou US$ 853 milhões em receitas brutas, segundo dados da Billboard Boxscore encerrados em 20 de abril de 2023.
Por fim, vale lembrar que a turnê de Elton John ainda não terminou oficialmente. Ou seja, o “Rocketman” ainda pode ameaçar a hegemonia de Taylor Swift no faturamento nos palcos.
Confira a lista com as 10 maiores turnês:
- Elton John — Farewell Yellow Brick Road Tour (2018-20, 22-presente) : US$ 853 milhões
- Ed Sheeran — The ÷ (Divide) Tour (2017-19) : US$ 776 milhões
- U2 — U2 360° Tour (2009-11) : US$ 736 milhões
- Guns N’ Roses — Not in This Lifetime... Tour (2016-19) : $ 584 milhões
- The Rolling Stones — A Bigger Bang Tour (2005-07) : US$ 558 milhões
- The Rolling Stones — No Filter Tour (2017-19, 21) : US$ 547 milhões
- Coldplay - A Head Full of Dreams Tour (2016-17) : $ 524 milhões
- Roger Waters — The Wall Live (2010-13) : US$ 459 milhões
- AC/DC — Black Ice World Tour (2008-10) : US$ 442 milhões
- Harry Styles - Love on Tour (2021-presente) : $ 418 milhões
A The Eras Tour
Lá fora, os ingressos para o Eras Tour variam de US$ 50 a US$ 899 para o pacote VIP mais caro. No mercado de revenda, os tickets atingiram patamares bem mais elevados, com assentos mais baratos chegando a US$ 1 mil, de acordo com a Axios.
Por aqui, os shows acontecerão no Rio de Janeiro e em São Paulo em novembro.
Na capital fluminense, as apresentações serão realizadas nos dias 17, 18 e 19, no Estádio Nilton Santos, enquanto os shows em São Paulo estão agendados para os dias 24, 25 e 26, no Allianz Parque.
No Brasil, os bilhetes partiam dos R$ 190, chegando até a casa dos mil reais em opções premium. Já com os “cambistas digitais”, as entradas para a The Eras Tour chegaram aos R$ 6 mil.
Um relatório da empresa de pesquisa QuestionPro revela que, incluindo despesas como roupas, acomodações em hotéis e planos de viagem, os frequentadores de shows gastam em média US$ 1.300 para participar de turnês.
Com isso, o gasto total com a turnê de Taylor Swift em 2023 deve gerar em torno de US$ 5 bilhões — mais do que o produto interno bruto de 50 países, de acordo com a Billboard.
*Com informações de CNBC