A China está prestes a passar por um fenômeno: a fuga de milionários do país — e essa não será a primeira vez que isso aconteça. Ano passado, a segunda maior economia do mundo viu a fuga de 10.800 indivíduos de alto patrimônio líquido, e outros 13.500 devem sair este ano.
Os dados são da consultoria de migração de investimentos Henley & Partners, Henley & Partners, que afirma que a China deve perder o maior número de ricaços em dólares este ano quando comparada a qualquer outro país.
“As saídas recentes podem ser mais prejudiciais do que o normal. A economia da China cresceu fortemente de 2000 a 2017, mas a riqueza e o crescimento milionário no país foram insignificantes desde então (quando medidos em dólares)”, diz o relatório da consultoria.
- Quer buscar lucros de até US$ 100 mil nos próximos meses? Casa de análise abre inscrições para grupo de investidores interessados em lucrar com o mercado de criptomoedas. O objetivo é liberar o acesso a uma carteira com ativos digitais com potencial de valorização exponencial. [INSCREVA-SE AQUI]
China: quando a fuga dos ricaços começou
A fuga dos milionários na China não é um problema que começou com a pandemia de coronavírus e vem ocorrendo nos últimos 10 anos.
A China viu a maior saída de milionários a cada ano na última década, causando uma desaceleração do crescimento geral da riqueza no país, segundo Andrew Amoils, chefe de pesquisa da empresa global de inteligência de riqueza New World Wealth.
Quem mais vai perder os milionários
Depois da China, a Henley & Partners prevê que a Índia perderá 6.500 milionários líquidos este ano, uma queda líquida de 1.000 em relação aos milionários que deixaram o país em 2022.
“A legislação tributária proibitiva, juntamente com regras complicadas e complexas relacionadas a remessas de saída que estão abertas a má interpretação e abuso, são apenas algumas das questões que desencadearam a tendência de migração de investimentos da Índia”, disse Sunita Singh-Dalal, sócia da Private Wealth and escritórios familiares no escritório de advocacia Hourani, no mesmo relatório.
Espera-se que outras nações asiáticas também vejam milionários deixarem seus países.
*Com informações da CNBC