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Quase bilionário, Djokovic iguala recorde de Rafa Nadal em Grand Slams

O tenista sérvio Novak Djokovic cobria o rosto com uma toalha, mas os microfones das câmeras capturavam o som de seus soluços.

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O choro era incontrolável. E pouca ou nenhuma relação tinha com os quase US$ 2 milhões que Djokovic acabara de embolsar.

Os motivos para tanta emoção eram múltiplos.

O tenista sérvio tinha acabado de passear pela quadra da Rod Laver Arena na vitória sobre o rival grego Stefanos Tsitsipas por 3 a 0, parciais de 6-3, 7-6 (7-4) e 7-6 (7-5).

Corta para o ano passado.

A facilidade com que Djokovic venceu Tsitsipas não desqualifica a conquista deste domingo (28) como uma volta por cima.

Em 2022, o tenista sérvio viveu um dos pontos mais baixos de sua carreira.

Proibido de entrar na Austrália, Djokovic chegou a ser preso em um centro de detenção de imigrantes por não ter se vacinado contra a covid-19, conforme exigia a legislação local.

Além da impossibilidade de disputar o Australian Open em 2022, o episódio rendeu questionamentos de patrocinadores e duras críticas tanto dos fãs quanto da mídia especializada.

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Volta para 2023.

Hoje, a 28ª vitória seguida nas quadras de Melbourne rendeu a Djokovic seu 10º troféu de Australian Open na carreira. Nenhum outro tenista no mundo ostenta essa marca.

A conquista também faz dele apenas o segundo atleta da história do tênis masculino a alcançar a marca de dez títulos em apenas um Grand Slam.

O recorde nesse quesito pertence ao espanhol Rafael Nadal, com 14 títulos no saibro de Roland Garros.

Mais um recorde na mira de Djokovic

Para além do recorte australiano, Novak Djokovic chegou hoje à marca de 22 títulos de Grand Slam na carreira.

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Com isso, ele iguala o recorde de Nadal e aumenta a chance de, num futuro próximo, isolar-se como o maior vencedor de Grand Slams em todos os tempos.

Em termos de premiação em dinheiro pelos feitos em quadra, o recorde já pertence a Djokovic há algum tempo. Com os quase US$ 2 milhões embolsados hoje, ele foi a US$ 166,7 milhões.

Em reais, ele seria quase um bilionário, com o equivalente a pouco mais de R$ 850 milhões em prêmios no câmbio atual.

Se os valores embolsados com patrocínio entrarem na conta, a marca de R$ 1 bilhão é batida com facilidade.

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Tudo isso tendo dividido as quadras durante quase toda a carreira com Roger Federer e Rafael Nadal, considerados por muitos os dois maiores gênios da história do tênis.

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