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Por que o desfecho da crise do First Republic Bank jogou um balde de água fria no bitcoin (BTC)

Bitcoin blockchain

Bitcoin

A ameaça de uma crise nova crise financeira nos Estados Unidos ajudou a impulsionar as cotações das criptomoedas neste início de ano. Então a solução razoavelmente ordenada da crise do First Republic Bank foi uma balde de água fria para os entusiastas do bitcoin (BTC).

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A principal criptomoeda do mercado opera em queda da ordem de 5% nas últimas 24 horas, cotada no patamar dos US$ 28.100. O mesmo acontece com o ethereum, que também recua 5%, para a casa de US$ 1.830.

Lembrando que, ao contrário dos mercados tradicionais, as criptomoedas possuem negociação ininterrupta.

Além de monitorar o sistema financeiro norte-americano, os investidores do mundo cripto estão de olho na reunião da próxima quarta-feira do Federal Reserve.

A expectativa é que o BC norte-americano suba os juros em mais 0,25 ponto percentual e anuncie o fim do ciclo de aperto monetário.

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Bitcoin e bancos americanos

As criptomoedas vêm subindo desde o início do ano e ganharam um impulso adicional a partir de março, quando uma série de bancos de médio porte norte-americanos começaram a passar por problemas.

Isso porque, com o temor de que o contribuinte pudesse pagar mais uma vez no caso de uma nova crise financeira, os investidores correram para as criptomoedas.

Ao contrário das moedas tradicionais, o bitcoin não possui nenhum país por trás da sua emissão. Ou seja, nenhum Banco Central pode "imprimir" bitcoins, o que faz com que a criptomoeda seja chamada de "ouro digital".

O Seu Dinheiro inclusive lançou um eBook sobre a "profecia do bitcoin", que você pode baixar gratuitamente aqui.

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Além disso, havia a expectativa de que os problemas no setor financeiro levassem o Fed a interromper ou até mesmo a baixar novamente os juros. Taxas mais baixas são favoráveis para as cotações das criptomoedas.

O temor de uma crise bancária voltou à tona na semana passada com o First Republic Bank, que como esperado acabou quebrando. Mas os reguladores encontraram uma solução rápida com a venda da maioria dos ativos para o JP Morgan, que acabou assumindo os depósitos do banco.

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