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Bitcoin (BTC) estaciona perto das máximas do ano e criptomoedas tentam sustentar preços antes da decisão de juros do Federal Reserve

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o BC americano, rodeado de bitcoin (BTC)

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o BC americano, rodeado de bitcoin (BTC)

As maiores criptomoedas do mundo conseguiram registrar ganhos expressivos na última semana. A crise bancária na Europa e Estados Unidos abriu espaço para que os tokens voltassem a subir, em especial o bitcoin (BTC), que superou as máximas do ano duas vezes nos últimos 14 dias.

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O sentimento dos investidores também segue positivo no mercado de criptomoedas. De acordo com o Fear & Greed Index (“índice de medo e ganância”, na tradução do inglês), o mercado deixou a aversão ao risco de lado e está indo às compras. 

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

#NamePrice24h %7d %YTD %
1Bitcoin (BTC)US$ 28.009,65-0,66%13,00%68,73%
2Ethereum (ETH)US$ 1.762,89-0,95%4,41%45,99%
3Tether (USDT)US$ 1,00-0,25%0,35%0,25%
4BNB (BNB)US$ 335,05-1,30%8,16%36,67%
5USD Coin (USDC)US$ 0,9984-0,13%0,06%-0,09%
6XRP (XRP)US$ 0,39312,36%5,65%14,63%
7Cardano (ADA)US$ 0,3397-1,32%2,65%35,71%
8Polygon (MATIC)US$ 1,13-2,42%5,26%46,40%
9Dogecoin (DOGE)US$ 0,0724-2,20%2,10%2,37%
10Solana (SOL)US$ 22,54-4,03%7,40%122,70%
Fonte: Coin Market Cap

Criptomoedas aguardam decisão do Fed

O principal evento desta semana é sem dúvidas a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano). O Fomc, equivalente ao Copom nos EUA, deve pesar na balança a atual crise nos bancos e a inflação galopante antes de decidir o futuro da política monetária.

Operadores do mercado financeiro estimam que o Fed decidirá por um aumento mais brando nas taxas, de 0,25 ponto percentual. Parte desse segmento entende que a manutenção do juros no atual patamar é mais provável.

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Já uma elevação de 0,50 ponto percentual — que há algumas semanas era dada como certa — foi praticamente descartada.

O futuro do bitcoin a partir de quarta-feira

Analistas desse mercado entendem que o cenário que impulsionou o bitcoin para as máximas históricas pode se repetir.

Recapitulando: entre 2020 e 2022 o Federal Reserve injetou bilhões de dólares na economia para conter a crise gerada pela pandemia de covid-19. Como consequência, a inflação disparou e o BC dos EUA teve de aumentar as taxas de juros.

Mas esse montante de dinheiro também influenciou nos investimentos de maior risco, como ações e criptomoedas. Em novembro de 2021, o BTC atingiu os US$ 68.600.

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E o Fed pode ser obrigado a despejar ainda mais dinheiro na economia norte-americana para ajudar na liquidez dos bancos em crise. Ao mesmo tempo, manter ou mesmo reduzir as taxas de juros também ajuda no alívio do setor — ao custo de também deixar a inflação correr solta.

Entretanto, vale ressaltar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e os investidores não devem manter uma parcela maior do que 5% do seu portfólio em ativos digitais.

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